Estudo da ação inibitória de própolis associada à antibióticos comerciais sob cepas de Staphylococcus Aureus.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20665 |
Resumo: | Os produtos naturais possuem ampla aplicação terapêutica por apresentarem em sua composição química, atividade antimicrobiana frente a diversos microorganismos e por serem uma alternativa eficaz para o tratamento de inúmeras doenças infecciosas. Várias literaturas têm indicado que a própolis possui um grande potencial terapêutico, destacando as atividades, antioxidante, antimicrobiana e anti-inflamatória. A própolis vermelha é uma resina de coloração variada coletada por abelhas da espécie Apis mellífera de diversas partes das plantas. A principal origem provém da Dalbergia ecastophyllum, popularmente conhecida como como rabo-de-bugio, encontrada ao longo de praias e regiões de manguezais do nordeste brasileiro. Staphylococcus aureus é uma bactéria esférica do grupo dos gram positivos, um patógeno responsável por uma ampla variedade de síndromes clínicas, com atuação variando das infecções mais simples até mais invasivas. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antibacteriana do extrato hidroalcoólico da própolis vermelha, sobre cepas de staphylococcus aureus associados com antibióticos comerciais. A concentração inibitória mínima foi determinada pelo método de microdiluição em poços diluída sequencialmente pelo título 1:2 e serviu para avaliação das substâncias como moduladoras da resistência aos antibióticos. Em seguida, foi realizado a atividade moduladora da ação dos antibióticos, utilizando-se a concentração subinibitória do extrato e os antibióticos em concentrações decrescentes, partindo de 1024μg/mL, diluídas sequencialmente até 16μg/mL. Os resultados dos testes mostraram que o extrato da própolis vermelha possui atividade antimicrobiana clinicamente relevante para Staphylococcus aureus, pois o valor do CIM foi abaixo de 1024 μg/mL. Os antibióticos Benzetacil demostraram atividade antibacteriana contra essa cepa, enquanto que o Ciprofloxacino demonstrou não possuir este tipo de ação. Não foi observado efeito sinérgico quando associamos o extrato ao antibiótico Ciprofloxacino na modulação, fato este que se tornou idêntico a CIM, pois o fato pode estar relacionado aos receptores de ligação tanto no medicamento como também na bactéria testada, e aos componentes químicos da própolis vermelha. Entretanto a própolis caracteriza ser mais rentável, contribuindo positivamente para assegurar melhores resultados e haver o controle e/ou diminuição e custos no tratamento de infecções por Staphylococcus aureus. |