Estudo espaço temporal da degradação ambiental e uso das terras da bacia hidrográfica do Rio Bodocongó.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16859 |
Resumo: | O açude de Bodocongó localiza-se na cidade de Campina Grande na mesorregião do Agreste Paraibano, foi construído em 1917 na confluência do rio Bodocongó com o rio Caracóis objetivando aumentar a disponibilidade de água para abastecimento deste município. Este trabalho teve o objetivo de estudar a degradação ambiental ao longo da bacia hidráulica do açude cuja área engloba os municípios de Campina Grande, Puxinanã e Montadas que vem sofrendo degradações devido à invasão de áreas de proteção permanente, desmatamento de matas ciliares, pressão da urbanização dentre outros. Para o estudo foram utilizadas técnicas de geoprocessamento e processamento digital de imagens de satélite. Foi realizado o estudo espaço temporal da degradação ambiental em toda área da bacia entre o período de 1989 e 2014, buscando-se compreender toda dinâmica da degradação ocorrida na bacia ao longo destes anos. Os resultados foram obtidos a partir do estudo espaço-temporal utilizando-se imagens do satélite LANDSAT 5 e 8 complementados com dados censitários, sendo possível observar que a área ao longo da bacia hidráulica se encontra altamente degradada por atividades antrópicas, com alto índice de assoreamento comprometendo o volume hídrico do açude que apresenta uma redução do espelho d’água de 32,87% em apenas 25 anos. A análise comparativa das classes de uso das terras aponta que ocorreu um incremento de 1,29 km2 para a classe de vegetação densa. Importante observarmos um aumento das áreas de solo exposto de 4,92 km2. A análise comparativa dos níveis de degradação das terras mostra um aumento da classe de degradação das terras consideradas baixa em torno de 2 km2, moderada baixa apresenta uma área de 16,0 km2 e moderada de 4,0 km2, com relação a degradação grave apresentou um incremento de 6,75 km2. O estudo de percepção ambiental comprova a falta de informação da população a respeito do tema ambiental sinalizando a ausência de políticas públicas para tratar o problema. |