Design e autismo: diretrizes projetuais de mobiliário voltado para atendimento de crianças com TEA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: LIMA, Stive Anderson Ferreira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN)
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34806
Resumo: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado um distúrbio do neurodesenvolvimento, caracterizado por déficits na comunicação e na interação social, comportamentos repetitivos e estereotipados. Pesquisas apontam que há um aumento exponencial de casos de autismo no mundo. Sabe-se também que autistas necessitam de ajuda substancial no seu dia a dia, fazendo com que iniciem os tratamentos muito cedo. Diante desse cenário, o presente estudo buscou compreender quais diretrizes podem ser adotadas para o desenvolvimento de uma proposta de mobiliário voltado ao atendimento de crianças com TEA. As etapas do método adotado foram embasadas pelo processo do Design Thinking, uma abordagem centrada no ser humano para a resolução de problemas. Foram realizados: visitas de campo, registros fotográficos, entrevista, desenvolvimento de um modelo tridimensional e um grupo focal. O público alvo da pesquisa foi composto por 12 profissionais que atendem crianças com TEA no Centro Especializado de Reabilitação IV (CER IV), em Campina Grande, Paraíba. Através da compreensão da percepção dos profissionais do CER IV, foi possível identificar que esses profissionais necessitam de um mobiliário versátil, que possibilite a realização de atividades distintas, ao mesmo tempo que possa atender a uma gama de usuários com idade, altura, peso e necessidades variados. Também foi verificado que um mobiliário adequado ao atendimento de crianças com TEA necessita de condições que favoreçam o contato visual entre a criança e o terapeuta. Sendo assim, esta pesquisa ressalta a importância de realização de mais estudos sobre design de produtos amigáveis ao autismo, por meio de metodologias que incluam as necessidades das pessoas com TEA, bem como a contribuição dos usuários no processo projetual, gerando diretrizes que orientem a criação de produtos mais inclusivos, apresentando soluções aos problemas encontrados pelos usuários.