Cultivo in vitro e crioarmazenagem de sementes de mamona (Ricinus communis L.).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: MORAES, Ailton Melo de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10472
Resumo: A mamoneira (Ricinus communis L.) tem grande importância para a economia do semi-árido nordestino que é responsável por 80% da produção nacional, mas, entre a década de 70 e o ano 2000, a produção liquida dessa oleaginosa foi reduzida de 80%. Registrou-se também a existência de uns 90 tipos diferentes de sementes empregadas no cultivo desta Euforbiaceae. Devido a este problema, o trabalho objetivou desenvolver técnica de crioarmazenagem e de micropropagação visando manter a estabilidade genética de duas variedades de Ricinus communis ou ao menos reduzir o risco de instabilidade no tempo. Em toda a pesquisa o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, sendo que, na desinfestação das sementes os dados foram tornados no 14° dia da inoculação, com arranjo fatorial 2 x 2 x 2 x 2 (2 variedades x 2 métodos de quebra de dormência x 2 concentrações de cloro ativo x 2 períodos de descontaminação) com dez repetições contendo três sementes por frasco; na indução a calogenese os dados foram tornados no 28° dia da inoculação dos explantes, com arranjo fatorial 2 x 12 (2 variedades x 12 concentrações de reguladores de crescimento) com dez repetições contendo três explantes por frasco e na crioarmazenagem os dados foram tornados no 7° e 14° dia depois da semeadura, com arranjo fatorial 2 x 3 x 2 x 2 (2 variedades x 3 períodos de crioarmazenagem x 2 temperaturas de crioarmazenagem x 2 tipos de acondicionamento) com oito repetições de vinte e cinco sementes cada. Os dados obtidos foram submetidos a analise de variância e as medias dos fatores qualitativos comparados pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Com os resultados obtidos concluiu-se que: o nível critico de umidade para a crioarmazenagem das sementes das duas variedades de Ricinus communis (nordestina e pernambucana) encontrasse entre 4 e 10% base úmida; as sementes das variedades de Ricinus communis estudadas obtiveram uma melhor performance na sua qualidade fisiológica aos trinta dias de sua crioarmazenagem e podem ser crioarmazenadas tanto no vapor (-176 °C) como na imersab (-196 °C) em nitrogênio liquido; o canister de alumínio utilizado para acondicionar as sementes mostrou-se superior ao de PVC; a melhor metodologia para a desinfestação de sementes das duas variedades de Ricinus communis estudadas e a que utiliza sementes sem tegumento esterilizadas em solução com 2,0% de cloro ativo durante 10 minutos; a melhor produção de calos friável foi obtida com explante do hipocótilo em meio composto por 1,0 mg.l'1 de ANA com 2,0 mg.l"1 de 2iP (MS 10) para a variedade nordestina e o meio composto por 1,0 mg.l"1 de ANA com 2,0 mg.l"1 de BAP (MS6) para a variedade pernambucana.