Estudo dos mecanismos e políticas de renovação e ampliação de frotas de ônibus urbanos no Brasil: caso da região metropolitana do Recife.
Ano de defesa: | 1993 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2972 |
Resumo: | As cidades brasileiras, de um modo geral, enfrentam sérias deficiências com relação às frotas de ônibus que atendem às suas populações. Em termos quantitativos, as frotas de ônibus são insuficientes, com desconforta veis excessos de lotação em padrões inaceitáveis. A situação será agravada até o ano 2000, caso o problema não seja encarado com a importância devida , % demanda diária de transporte por ônibus no ano de 1990 nas principais áreas urbanas brasileiras, serão incorporados mais 11,5 milhões de passageiros por dia até o ano 2000. Qualitativamente, a idade dos veículos responde, juntamente com uma manutenção precária, por uma significativa parcela da má qualidade do serviço prestado. Em termos da sua capacidade produtiva» a indústria brasileira de Ônibus tem condições de atender ao mercado interno, porém é necessário melhorar o padrão de qualidade dos veículos, especialmente os itens relacionados ao conforto e à segurança dos usuários. Por outro lado, o elevado preço do ônibus novo tem sido um dos principais empecilhos para a renovação e a ampliação das frotas. A regra geral prevalecente nas cidades brasileiras é a inexistên cia de políticas de renovação e ampliação das frotas de ônibus. Uma análise histórica sobre a Região Metropolitana do Recife, área piloto escolhida para a pesquisa, revelou progressos satisfatórios, em decorrência, principalmente, da existência de linhas de financiamento e da ocorrência de um razoável equi líbrio financeiro do sistema de transporte público de passageiros. No entanto, para que os efeitos sejam duradouros, a política a ser implantada deveria incluir mecanismos institucionais (já recentemente in troduzidos) e um aumento no controle sobre a parcela de depreciação dos veí los. Seria necessário ainda analisar, mais detidamente, a metodologia de cálculo da depreciação dos veículos e desvincular, do preço do Ônibus novo, alguns itens da planilha de custos utilizada para fins tarifários. Medidas adicionais deveriam contemplar a coordenação de todo o processo pelo órgão local de gerência e uma maior atenção com a manutenção dos veículos. A nível federal< as ações deveriam envolver o fortalecimento das linhas de financiamento para o setor e um controle mais efetivo sobre os preços praticados pela indústria nacional de ônibus. |