Efeitos da monensina sódica na dieta sobre o perfil bioquímico sérico, desempenho e digestibilidade de ovinos no Semiárido Brasileiro.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25499 |
Resumo: | Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência de diferentes níveis de monensina sódica na dieta sobre o perfil bioquímico sérico, desempenho e digestibilidade de ovinos no semiárido brasileiro. O trabalho foi conduzido no setor de Ovinocultura do Núcleo de Pesquisa para o Desenvolvimento do Semiárido, do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos – PB. Foram utilizados 24 ovinos mestiços, machos não castrados, com idade média de 5 1 mês, escore corporal 3 e peso inicial de 23,3 3,5 kg. Os animais foram everminados, vacinados contra clostridioses e mantidos confinados em baias individuais medindo 0,80 x 1,20 m, com acesso livre ao comedouro e bebedouro. E passaram por um período de adaptação de 15 dias ao manejo e à dieta, e 60 dias de período experimental, totalizando 75 dias. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro tratamentos e seis repetições, em que os blocos foram formados pelos animais de acordo com o peso inicial. Foi utilizada uma dieta padrão composta por 60% de volumoso e 40% de concentrado, distribuídos em quatro tratamentos, sendo: T1= somente a dieta padrão, T2= dieta padrão + 30 mg animal-1 dia-1 de monensina sódica, T3= dieta padrão + 60 mg animal-1 dia-1 de monensina sódica e T4= dieta padrão + 90 mg animal-1 dia-1 de monensina sódica. A análise de variância não revelou efeito significativo (p>0,05) entre os tratamentos para as enzimas hepáticas, Aspartato aminotransferase (AST) e Gama glutamiltransferase (GGT), minerais, potássio, sódio, cloro, cálcio, fósforo e níveis séricos de albumina, glicose e proteína total. Para a ureia e o β-hidroxibutirato a equação de regressão revelou efeito linear positivo (p<0,05) à medida que se aumentava as quantidades de monensina na dieta. Os diferentes níveis de monensina na dieta não influenciaram sobre o consumo de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), energia metabolizável (EM), matéria mineral (MM), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN), nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA), fibra insolúvel em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), consumo de nutrientes digestíveis e variáveis de desempenho. As análises de variância e regressão não demonstraram efeito (p>0,05) dos diferentes níveis de monensina sobre a digestibilidade e o balanço nitrogenado. A prova de redução do azul de metileno apresentou um efeito linear decrescente com a elevação da monensina. A utilização da monensina sódica nas quantidades de 30, 60 e 90 mg dia-1 na dieta de ovinos provoca elevação linear nos níveis séricos de uréia e β- hidroxibutirato. A monensina sódica não afeta o consumo dietético e o desempenho de ovinos recebendo dietas com elevado teor de volumoso. A monensina sódica nos níveis de 30, 60 e 90 mg dia-1, em dietas com elevado teor de volumoso não influencia sobre a digestibilidade da matéria seca e o balanço de nitrogênio. Os diferentes níveis de monensina sódica na dieta tornam o ambiente ruminal mais redutor para o azul de metileno, pelo favorecimento das bactérias gram negativa. |