Desidratação de polpa de umbu em leito de jorro: estudos fluidodinâmicos e térmicos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1992
Autor(a) principal: LIMA, Maria de Fátima Medeiros de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12007
Resumo: O aproveitamento e industrialização de frutas tropicais constitui uma alternativa viável para o desenvolvimento econômico do Nordeste. O umbuzeiro (Spondias Tuberosa Arruda), árvore nativa desta região, muito resistente a seca, produz frutas saborosas, ricas em vitamina C e em outros nutrientes igualmente valiosos. Neste trabalho, estudou-se a secagem da polpa de umbu em leito de jorro, uma tecnologia simples que fornece produtos de boa qualidade a baixo custo. Como s e trata de uma técnica relativamente nova, os dados existentes na literatura, com respeito a transferência de calor e fluidodinâmica do leito, com pastas e suspensões, são bastante escassos. Foi realizada uma série de ensaios de desidratação, cujos resultados permitiram uma avaliação das características térmicas e fluidodinâmicas do processo. Verificou-se que a presença da suspensão altera as características dinâmicas, aumentando a queda de pressão máxima, diminuindo a vazão de jorro mínimo e a circulação de sólidos, entre outras. Com relação ao comportamento térmico, estudou-se o efeito das variáveis operacionais sobre a eficiência, encontrando-se que e s t a diminui com a vazão do ar e com a temperatura. A partir dos coeficientes de troca térmica,foi possível avaliar a fração de partículas molhadas e correlacioná-la com a relação vazão de polpa/volume de partículas. O modelo térmico proposto mostrou-se consistente com os dados experimentais. Foi observado ainda que a desidratação da polpa de umbu em leito de jorro se encontra limitada pelas condições fluidodinâmicas, especialmente pelo sistema de alimentação.