Desempenho operacional da ETE Cabanga-Recife-Pernambuco.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: PINHO, João Haroldo de Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2990
Resumo: Este trabalho mostra os resultados do monitoramento de uma estação de tratamento de esgotos domésticos do tipo primária, constituída de tratamento prévio ( grades de barras e caixas de areia ), decantadores primários, digestor era anaeróbios , queimadores de gases e células de secagem lodos digeridos. A estação, em escala real, pertencente a COMPESA (Companhia Pernambucana de Saneamento), denominada de ETE CABANGA estava situada no bairro do mesmo nome, zona sul da cidade de Recife, Nordeste do Brasil (8º 10 '52" S, 34º 54' 0" 0, e altitude de 2m) . Foram realizadas análises do esgoto bruto e efluente líquido dos decantadores no período abri 1 - novembro de 1992, com acompanhamento dos volumes de lodo cru produzidos entre junho e novembro do mesmo ano. Também foram feitas análises do corpo receptor, no período abril a outubro de, em pontos situados a montante, jusante e no ponto de lançamento do efluente líquido da ETE. Todas as análises para o esgoto bruto efluente líquiido eram realizadas nos laboratórios da COMPESA em amostras pontuais coletadas às 12 horas em amostras coletadas durante o ciclo diário. Para o corpo receptoras amostras foram coletadas em horas de preamar e baixa - mar. Os parâmetros pesquisados para o esgoto bruto e efluente foram: pH, temperatura, sólidos suspensos, sólidos sedimentáveis, DBO=, cloreto, sulfeto total, coliformes fecais e helmintos (.Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e Hymenolepis nana ). No corpo receptor foram medidos oxigênio dissolvido e DBO=. Mesmo tendo a ETE, durante o monitoramento, se comportado em termos de eficiência a conforme o esperado, ela produziu efluente de má qualidade, principalmente quanto aos parâmetros micróbiológicos. Sendo alimentada por um sistema de coleta (rede coletora) que, durante o monitoramento, foi detectado estar conectado com o sistema de drenagem pluvial da cidade e, tendo essa rede coletora elevada quantidade de estações elevatorias, tanto o esgoto bruto quanto o efluente, apresentaram elevadas concentrações médias de cloreto e sulfeto total, sendo para o esgoto bruto, 2863mgC1-/1e 39mgS-/1 para cloreto e sulfeto total, respectivamente. As condições do corpo receptor quanto aos parâmetros pesquisados no mesmo se mostraram inadequadas para o recebimento do efluente líquido da ETE, apresentando, nas situações mais favoráveis, 72% do nível de saturação para o oxigênio dissolvido a montante do lançamento, enquanto que a DBO = média foi de 15mg/1 neste ponta e nas horas de preamar. Quanto aos volumes de lodo cru produzidos, estes foram praticamente iguais aos volumes esperados com base na literatura consultada.