Desempenho e durabilidade de fibras vegetais modificadas superficialmente e submetidas a meios ácido e alcalino.
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2100 |
Resumo: | O emprego de fibras vegetais na confecção de compósitos tem grande viabilidade no que diz respeito ao uso de materiais oriundos de fontes renováveis, a biodegradabilidade e aos benefícios socioeconômicos gerados na produção de matéria-prima vegetal. As fibras vegetais são altamente higroscópicas e esta característica se apresenta como um dos principais problemas na produção de compósitos induzindo a variações dimensionais sob a influência da umidade, deposição dos produtos da matriz em seus poros e a degradação. Visando encontrar alternativas para minimizar os problemas gerados nos compósitos cimentíceos com relação às fibras vegetais, objetivou-se neste trabalho a aplicação dos tratamentos de acetilação e impregnação com o licor pirolenhoso, no intuito de reduzir a absorção d’água, evitando conseqüentemente a sua variação dimensional e melhorando a sua compatibilização com a matriz. Os tratamentos de acetilação e impregnação foram aplicados às fibras de sisal, caroá e curauá em diferentes níveis, e a sua eficiência determinada considerando-se a redução da hidrofilicidade, a manutenção do desempenho mecânico das fibras, e as modificações na composição química, avaliadas através de ensaios de determinação das propriedades físicas, químicas, mecânicas e térmicas. As fibras vegetais apresentaram reduções na absorção de água de 37 a 47% nas acetiladas, e de 4 a 20% nas impregnadas. Os tratamentos promoveram decréscimos nas propriedades mecânicas das fibras de sisal e curauá, e aumento nos valores de resistência das fibras de caroá. Todos os níveis dos tratamentos de acetilação e impregnação apresentaram interferências na composição química dos tipos de fibras vegetais estudados. Quanto à durabilidade, a redução na capacidade mecânica das fibras foi relacionada principalmente às degradações ocorridas durante o tratamento. As fibras acetiladas apresentaram maior sensibilidade ao meio alcalino e nas impregnadas ao meio ácido. |