Ondas secundárias geradas por interação não-linear entre maré e onda planetária.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36560 |
Resumo: | Este estudo investigou as interações não-lineares entre a onda de Kelvin ultra rápida e a maré diurna, utilizando dados de vento do radar meteórico coletados em São João do Cariri-PB (7,4°S; 36,5°O) durante o ano de 2020. Este estudo teve como objetivo principal investigar a interação não-linear entre a onda de Kelvin ultra rápida e a maré diurna na alta mesosfera equatorial. Para isso, focamos na identificação e caracterização das ondas de Kelvin e na identificação de possíveis ondas secundárias geradas por essa interação. A metodologia e ferramentas analíticas utilizadas para análise de dados incluíram a transformada wavelet, o periodograma Lomb-Scargle e métodos estatísticos, como o ajuste de curvas, que nos permitiu calcular os parâmetros das ondas como também identificar as frequências indicativas de interações não-lineares, especificamente em 0,75 ou 1,25 ciclo por dia. A análise dos resultados revelou sinais consistentes de ondas secundárias — resultantes da interação não-linear entre as ondas primárias: maré e Kelvin — em altitudes e períodos diversos, em particular nos intervalos dos dias do ano 1-16 e 240-260. Os resultados mostraram vários aspectos fundamentais, conseguimos identificar e caracterizar as ondas de Kelvin, calculamos parâmetros como estruturas de fase, comprimentos de onda e amplitudes. Em seguida, caracterizamos a maré diurna, calculando seus parâmetros, como comprimento de onda, estrutura de fase e amplitude. Além disso, prosseguimos com a identificação e a caracterização das ondas secundárias, calculamos seus comprimentos de onda e amplitudes. Esta etapa foi importante para jogar luz no entendimento das interações não-lineares entre as ondas primárias que resultam em secundárias. Observamos modulações na amplitude da maré no mesmo período da onda de Kelvin, um achado importante, embora complexo, mas que evidencia a ocorrência da interação não-linear. Esses resultados mostram a importância de se refinar os métodos de análise para uma melhor compreensão das variações sazonais e de outros fatores que influenciam as perturbações do vento zonal. |