Pensando o lugar de fala das mulheres no ensino de Filosofia.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Lidiane Brito do.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA - PROF-FILO
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/41739
Resumo: Nossa pesquisa está estruturada em dois momentos didaticamente distintos, mas interligados. O primeiro momento, denominado conceitual, concentra-se na problematização do conceito de “mulher”, do ensino de filosofia e das questões de gênero, temas que compõem os dois primeiros capítulos da dissertação. O segundo momento, denominado prático, aborda a metodologia de pesquisa e a experiência vivida em sala de aula, destacando a vivência do pensamento no ambiente escolar ao refletir sobre o conceito de mulher e as questões de gênero, temas que integram os dois capítulos finais. Nosso estudo parte da problemática “o que é ser mulher?”, investigando a relação entre questões de gênero e o ensino de filosofia, problema observado em contexto de sala de aula. Na discussão sobre o ensino de filosofia em articulação com questões de gênero, sexualidade e corpo, estabelecemos um diálogo com Guacira Lopes Louro, visando compreender como esses dispositivos influenciam a subjetividade e de que maneira a escola pode interagir nesse contexto. Analisamos a compreensão do currículo no ensino de filosofia, buscando, por um lado, entender a ausência do lugar de fala enquanto lugar da anunciação das filósofas no Referencial Curricular do estado do Rio Grande do Norte/Potiguar, e, por outro, promover, por meio de oficinas filosóficas, a verificação do lugar de fala e do pensamento das mulheres. A metodologia de pesquisa baseia-se no referencial conceitual, na revisão bibliográfica e na prática sob a perspectiva da pesquisa-ação, fundamentada nos trabalhos de Antônio Carlos Gil e Michel Thiollent, assim como na metodologia desenvolvida em sala de aula, denominada oficina filosófica ou oficina de pensamento, inspirada por Walter Kohan. Essas oficinas filosóficas visam proporcionar a experiência do pensamento com e a partir de pensadoras como Simone de Beauvoir, Judith Butler, Nísia Floresta, bell hooks e do pensador Michel Foucault.