Efeito do polimorfismo do gene da beta- caseína na qualidade do leite da raça Sindi.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16576 |
Resumo: | As raças zebuínas estão entre as mais adaptadas ao clima quente e seco, dentre elas a raça Sindi se destaca por apresentar dupla aptidão (carne e leite), alta eficiência alimentar e leite com elevado teor de sólidos totais, principalmente gordura e proteína. Cerca de 80% do total de proteínas do leite são constituídos pelas caseínas, que por sua vez, se dividem em alfa-caseína S1 e S2, beta-caseína e kappa-caseína. Há 13 variações dos alelos da beta-caseína: A1, A2, A3, A4, B, C, D, E, F, H1, H2, I, G, porém, A1 e A2 são os mais frequentes. O consumo de leite A1 está associado ao aumento da frequência de doenças e há evidências de que a variante A2 não seja tão nociva à saúde humana. Há indícios de que a raça Sindi apresente alta frequência do alelo A2 da beta-caseína e que esta exerça efeito positivo sobre as características do leite. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do polimorfismo genético da beta-caseína na composição físico-química, análise sensorial e perfil de ácidos graxos do leite dos genótipos A1A2 e A2A2 da beta-caseína, em vacas da raça Sindi. Foram utilizadas 12 vacas da raça Sindi subdividas em dois grupos com genótipos distintos da beta-caseína (A1A2 e A2A2) para produção de leite. Na composição físico-química do leite foram avaliados o teor de proteína, gordura, SNG, acidez titulável e densidade relativa a 15°C. Também foi realizada análise sensorial e determinado o perfil de ácidos graxos do leite de ambos os genótipos. Os dados da análise físico-química e perfil de ácidos graxos foram submetidos ao teste de Tukey, a 5% de significância (P<0,05), e os dados referentes à análise sensorial foram analisados de acordo com o teste Qui-quadrado a 5% (P<0,05). Não houve diferenças entre os grupos, quanto ao perfil de ácidos graxos e à análise sensorial (P>0,05). O teor de proteína (3,30 e 3,18%), SNG (9,49 e 9,15%) e densidade (1,031 e 1,030) foram distintos entre os genótipos A1A2 e A2A2, respectivamente (P<0,05). Conclui-se que os genes recessivo e dominante para a beta-caseína exercem pouco efeito sobre as características físico-químicas, e nenhum efeito sobre o perfil de ácidos graxos e análise sensorial do leite. |