A dicionarização de termos da apicultura em libras.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2678 |
Resumo: | A Lei nº 10.436/02 reconhece, oficialmente, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como língua. Somando-se a isso, o Decreto nº 5.626/05 que regulamenta a referida lei, assegura não apenas o ensino dessa língua nos cursos de formação de professores mas, igualmente, a responsabilidade das instituições de ensino na difusão e fomento de pesquisa na área da Língua Brasileira de Sinais. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo a produção de um dicionário bilíngue na área da apicultura, tanto em Língua Portuguesa como em LIBRAS, tendo por base a carência deste material, tão significativo para acessibilidade comunicacional. No que se relaciona à metodologia da pesquisa, ela configura-se como sendo bibliográfica, exploratória e qualitativa. Para seleção dos termos técnicos, o trabalho passou por 4 etapas na dicionarização do sinais termos, pesquisa em manuais de Apicultura, tais como da EMBRAPA- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (2007); SEBRAE- Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (2006); Magalhães e Borges (2012), dentre outros. Em seguida, procedemos à pesquisa de sinais existentes em dicionário especializados em Libras sendo esses FADERS- Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (2008); Honora e Frizanco (2009); Capovilla e Raphael (2012) e materiais disponíveis pela internet; construção e fotografia dos sinais- termos que levaram em consideração a estrutura linguística na composição dos sinais, segundo Quadros e Karnopp (2004) dentre outros pesquisadores. A última etapa foi a organização dos sinais-termos numa estrutura lexicológica e terminológica da língua, de acordo com Faulstich (1995, 2002, 2012) e outros. Priorizou-se, nesse sentido, termos de maior relevância para a realização da atividade apícola, levando em consideração a variação linguística regional de sinais usados no estado da Paraíba. No tocante ao amparo teórico, referente à história da educação de surdos às contribuições de Amadeo (2012), Perlin (2001), dentre outros. Sobre à atividade apícola, mais precisamente na região do sertão paraibano, conforme Evagelista Rodrigues (2005). É importante ressaltar que o dicionário não está finalizado, a área da Apicultura é vasta, esse trabalho apresenta 40 sinais-termos, mas cumpre com sua funcionalidade na acessibilidade comunicacional, acesso ao mercado de trabalho e o fomento de futuras pesquisas. Os resultados demonstram a importância de disseminar a língua na academia, despertando a sociedade para responsabilidade da inclusão. |