Desenvolvimento do processo de extração de quitina e obtenção quitosana para aplicação em biomateriais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: CAVALCANTI, Anna Sylvia Ramos Rangel Moreira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7160
Resumo: O avanço na história da humanidade pode ser rastreado através do progresso na utilização de materiais. Recentemente, materiais provenientes de resíduos da indústria pesqueira, como quitina e seu derivado principal, a quitosana, passaram a ser considerados como alternativas de grande potencial, para área biomédica. Portanto, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento do processo de extração de quitina e obtenção da quitosana para aplicação em Biomateriais. Em um trabalho pioneiro, foram realizados ensaios de Microscopia Eletrônica Varredura (MEV) e Espectroscopia por Energia Dispersiva de Raios X (EDS), durante a extração de quitina, onde foi possível observar a disposição dos componentes na casca de camarão identificando as zonas de maior acumulação. Foram realizados ensaios, Espectroscopia na Região do Infravermelho com Transformada De Fourier (FTIR, DRX) tanto na extração de quitina quanto na obtenção de quitosana, tendo sido obtidos valores entre 2% a 6% de desacetilação na etapa da extração de quitina e até 60% de desacetilação para quitosana utilizando método com única etapa. Pelo método de multietapas, tendo 7h de desacetilação em três etapas, os resultados confirmaram uma quitosana com grau de desacetilação de 90%, totalmente solúvel. Ainda por meio do ensaio de viscosidade dinâmica e FTIR, enquadrou-se como quitosana de baixo peso molecular. Também foram determinados os rendimentos da quitina em diferentes épocas do ano, confirmando que se pode utilizar a casca ao longo do ano e estudar diferentes metodologias de FTIR para a determinação do grau de desacetilação tanto da quitina quanto da quitosana.