Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Paz, Luan Rios |
Orientador(a): |
Santos, Luis Alberto dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/274484
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Resumo: |
A quitina é um polissacarídeo acetilado predominante em carapaças de crustáceos. A sua forma desacetilada, a quitosana, apresenta propriedades como biocompatibilidade, biodegradabilidade e atividade antimicrobiana, o que possibilita o seu uso em diferentes aplicações. Neste trabalho, realizou-se o processo de beneficiamento das carapaças de crustáceos e, em seguida, foram realizadas as extrações de cinco amostras de quitina provenientes dessas carapaças em diferentes tempos de desmineralização e desproteinização, sendo avaliada a influência desses tempos nas propriedades físicoquímicas destes materiais. Posteriormente, foram obtidas duas amostras de quitosana, com e sem congelamento antes da desacetilação química, o que possibilitou investigar a influência desta etapa nas suas propriedades físico-químicas. O redimento de obtenção da quitina foi de 14,6% para a obtenção de quitina e de 6,75% para a obtenção da quitosana, ambos em base seca. Os resultados de FTIR-ATR confirmaram a presença dos grupos funcionais da quitina obtidos sob diferentes tempos de desmineralização e desproteinização. O TGA/DTA indicou três estágios de decomposição do material e sugeriu que a desmineralização prolongada reduz o teor de cinzas. O DSC identificou picos endotérmicos típicos da quitina, e o MEV revelou que o processo químico alterou a morfologia da quitina em relação às cascas beneficiadas, resultando em estruturas menos irregulares. O DRX confirmou a obtenção de cinco amostras de α-quitina com um alto índice de cristalinidade (superior a 96%). A determinação do nitrogênio total pelo método de Kjeldahl nas cascas beneficiadas e nas cinco amostras de quitina demonstrou a obtenção de materiais com teor de nitrogênio abaixo de 6%, evidenciando a eficácia do processo de beneficiamento. A obtenção da quitosana foi eficaz e observou-se que o congelamento antes da desacetilação favorece a obtenção de um material com maior grau de desacetilação, alcançando 85% em comparação com 77,6% da quitosana não congelada, conforme evidenciado pelos resultados de FTIR. Este processo também reduziu a estabilidade térmica do material, como indicado pelos resultados de TGA/DTA. Além disso, os resultados de DSC e DRX evidenciaram que o congelamento permite a obtenção de uma estrutura mais amorfa. A análise de viscosimetria intrínseca mostrou que o congelamento favorece a obtenção de quitosana de baixo peso molecular, com 26,31kDa. |