Estimativa da variabilidade da quantidade de carbono absorvido pela caatinga.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Robson de Sousa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2081
Resumo: O presente trabalho tem o objetivo de quantificar o sequestro de carbono pela Caatinga durante eventos de El Niño Oscilação Sul (ENOS) e ausência de ENOS, bem como as relações entre a Produção Primária Líquida (PPL) e as variáveis climáticas precipitação, radiação e temperatura para os períodos de seis (1981-88), doze (1981-93) e dezoito anos (1981-99), onde, para isso, foram utilizados dados de Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (IVDN) obtidos do AVHRR/NOAA e de reanálise do NCEP/NCAR. Para captar as possíveis mudanças internas de cada regime de precipitação optou-se por dividir a área da caatinga em duas partes denominadas de Caatinga Norte, sob o domínio do regime de precipitação do norte do Nordeste, com máximo de chuva de março a abril, e Caatinga Sul, com regime de precipitação do sul do Nordeste, com máximo de chuva de dezembro a janeiro. Os resultados mostraram que ocorre uma grande variabilidade espacial no sequestro de carbono em áreas de Caatinga, e essa variabilidade espacial foi mais acentuada em eventos de El Niño, onde foram registrados os menores valores para a PPL, e os maiores valores sequestrados ocorrem em anos de ocorrência de La Niña. A correlação simples entre a PPL e as variáveis precipitação, radiação e temperatura seguem o mesmo padrão para toda a Caatinga, Caatinga norte e sul, de modo que a correlação entre PPL e a precipitação teve significância estatística para todos os períodos analisados, a radiação não mostrou correlação com a PPL e a correlação entre a PPL e a temperatura é significativa apenas para o primeiro período analisados. Porém, a correlação múltipla envolvendo todas as variáveis climáticas como resposta da PPL mostrou significância estatística para todos os períodos analisados.