Estoque de carbono em diferentes fisionomias de Caatinga do Seridó da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: SOUZA, Bruna Vieira de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13861
Resumo: As florestas têm papel significativo por armazenar grandes quantidades de Carbono na sua biomassa e em outros compartimentos florestais, como no sub-bosque, serapilheira e no solo. Assim, o presente estudo objetivou determinar a quantidade de carbono orgânico em área de Caatinga sob diferentes estágios sucessionais nos compartimentos, sub-bosque, serapilheira e solo em época chuvosa e seca. O estudo foi desenvolvido na Fazenda Cachoeira de São Porfírio, município de Várzea-PB em 4 (quatro) áreas de 3000 m² cada, com vegetação em diferentes estágios sucessionais. Foram coletadas amostras de material vegetal no sub bosque e na serapilheira e, amostras de solo para determinação da teores de Carbono. As coletas de sub bosque e serapilheira totalizaram 120 amostras em cada compartimento. O material vegetal triturado foi encaminhado para o laboratório da EMBRAPA-Semiárido, em Petrolina PE para determinação do teor de carbono orgânico. O solo foi coletado em 04 profundidades (0-5 cm, 5-10 cm, 10-15 cm e de 15 a 20 cm), totalizando 96 amostras nas duas épocas. As análises de solo foram realizadas no Laboratório de Solo e Água/UFCG, em Patos (PB). Para comparação das médias dos teores de carbono em cada comportamento foi utilizado o nível de significância de 5%, sendo análises estatísticas realizadas com o auxílio do programa estatístico ASSISTAT. Foram registrados na época chuvosa, os maiores valores de carbono no sub-bosque da área de Caatinga Secundária Inicial, com 0,74 kg ha-1. Já na época seca o maior teor de carbono foi encontrado na Caatinga Secundária Tardia (0,68 kg ha-1). Em serapilheira a área de Caatinga Preservada obteve na época chuvosa o maior teor médio de carbono com 2,42 kg ha-1, em época seca a área de Caatinga Secundária Tardia foi a que apresentou maior teor de carbono (2,39 kg ha-1) e o menor valor foi obtido na área de Caatinga Secundária Inicial com 2,08 kg ha-1 de carbono. Os teores de carbono no solo apresentaram diferenças significativas quanto aos fatores época, área de estudo e profundidade. Na época chuvosa na área de Caatinga Secundária Tardia foi registrado o maior teor de carbono no solo com 9,00 Mg ha-1. Na época seca, o maior teor médio de carbono encontra-se na área de Caatinga Preservada com 14,99 Mg ha-1 . A área de Caatinga Secundária Tardia na época chuvosa apresentou o maior estoque de carbono com (33,01 Mg ha-1). Já na época seca, o maior estoque de carbono foi na área de Caatinga Preservada com 49,77 Mg ha-1 de carbono. Os resultados do presente estudo determinaram que as maiores teores de carbono orgânico foram encontradas na área de Caatinga Preservada, e as maiores concentrações de carbono foram registrados na época seca. Dentre os compartimentos vegetais, a maior concentração de carbono ocorreu na serapilheira. No solo, a maior concentração de carbono se deu na camada superficial (0-5 cm).