Paisagem sonora: espaços, memórias e f(r)estas (Cuité-PB, 1960-1980).
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/23658 |
Resumo: | A paisagem sonora a que me refiro neste trabalho é formada pelos sons dos lugares de lazer da cidade de Cuité-PB, em vias de transformação. Escrita com as canetas da história cultural, o trabalho buscou mapear os espaços produtores de sons, bem como as práticas dos sujeitos tocadores quando de sua performance, no palco e fora dele. Nosso recorte {1960-1980} se dá no momento mais próximo da curva de ascensão e atuação dos "ventos" modernizantes que passavam pela cidade, os quais foram realocando as coisas e os costumes. Esse movimento trouxe consigo uma gama de adaptações sociais e, para recolher vestígios desse momento, utilizamos da metodologia da história oral, recolhendo relatos dos músicos da época como fonte principal, cujas falas demonstraram os passos e as notas que fizeram criar/viver essa paisagem sonora. Semelhante a uma peça musical, nosso texto conta com momentos de maior e menor intensidade, pausas e retornos. No primeiro momento, trouxemos a paisagem sonora em meio à base histórica do lugar, seus primeiros sons/silêncios, sua vinculação com o tempo recortado; e como essa sonoridade vai se transformando e alterando os lugares de lazer com a chegada de novos "ventos" civilizatórios (filarmônica, clubes, cinema, parques de diversão, shows e regras). Em seguida, passamos a observar também lugares e sujeitos menos formais {feiras, bares, grupos folclóricos, papangus, cabarés), suas limitações e resistências. E, por fim, apresentamos as práticas do cotidiano do músico/tocador, suas dificuldades e tensões, bem como sua criatividade antes, durante e após a apresentação, o que, junto com outros "instrumentos" que possibilitaram a composição da paisagem, deu sonoridade e vida à cidade de Cuité durante a faixa temporal compreendida entre 1960 e 1980. |