Indicadores produtivos, fisiológicos e comportamentais de vacas mestiças criadas a pasto no brejo paraibano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: CARDOSO, Evaldo de Almeida.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2732
Resumo: A cadeia produtiva do leite é uma das mais importantes do complexo agroindustrial brasileiro onde cresce a uma taxa anual de 5%, sendo superior à de todos os países que ocupam os primeiros lugares. Objetivou-se com a pesquisa, avaliar e quantificar os efeitos dos períodos (chuvoso/seco) sobre a produção, comportamento, estado fisiológico e qualidade do leite de vacas mestiças (holandês/zebu) em regime semiintensivo de criação na região do brejo paraibano. O experimento foi realizado no Setor de Bovinocultura do DZ/CCA/UFPB-ARE1A-PB, com duração de quatro meses. Utilizou-se 10 vacas com peso vivo médio de 500 kg, com idade média de cinco anos. Os tratamentos foram realizados numa avaliação em dois períodos distintos, caracterizando, duas fases experimentais, um período chuvoso: julho/agosto e um período seco: outubro/novembro. Avaliaram-se os índices ambientais: temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar (UR). índice de temperatura globo úmido (1TGU) e fisiológicos: temperatura retal (TR), temperatura superficial (TS), frequência cardíaca (FC) frequência respiratória (FR), comportamento ingestivo (tempo de alimentação, ruminação e ócio), produção e qualidade do leite. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com dois tratamentos e 10 repetições. Utilizou-se o programa SAS (2011), com o teste de Tukey (P<0,05) para comparação de médias. As variáveis UFC mL"1 , %GOR e %LAC não sofreram influência dos períodos avaliados. As variáveis %PRO e % SOL foram maiores no período seco, influenciado pelo uso da pastagem de Brachiaria decumbens. As vacas não apresentaram diferença entre os parâmetros comportamentais e períodos do ano, refletindo boa adaptabilidade dos animais a região do brejo paraibano. O ITGU, considerado estressante por fontes literárias, não associou à condição de estresse pelos animais.