Processamento de cassiterita ultrafina por agregação hidrofóbica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: SILVA, Débora Ramos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MINAS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9642
Resumo: O presente trabalho objetivou o estudo, em escala de laboratório do processamento de cassiterita ultrafina por agregação hidrofóbica, empregando-se como surfatantes: oleato de sódio, cloreto de dodecilamina e dodecil sulfato de sódio. Os principais parâmetros estudados foram: granulometria do material particulado que deve ser colocado junto com a cassiterita (-5 microns), pH do meio, concentração do surfatante, velocidade e tempo de agitação. Inicialmente, foi efetuada a purificação da amostra de um concentrado de cassiterita, através de separação magnética, deslamagem e em separação h'quido denso. A amostra purificada apresentou um teor de 73,08 % de Sn02. Foram também realizados ensaios de microflotação e potencial zeta, de onde foram obtidos valores referenciais de alguns parâmetros, os quais foram correlacionados com os resultados de agregação hidrofóbica, no intuito de discutir os mecanismos atuantes no processo. Os ensaios de agregação foram realizados em uma célula cilíndrica de acrílico com 600 mL de capacidade provida de seis defletores. Os resultados mostraram que as melhores condições para agregação hidrofóbica da cassiterita com oleato de sódio foram: granulometria (-53+38) microns, pH 8,0, concentração de 5x10"4 M, velocidade e tempo de agitação de 750 rpra e 60 min, respectivamente; e com cloreto de dodecilamina foram: granulometria e concentração foram as mesmas do caso anterior, pH 10,0, velocidade de agitação de 250 rpm e tempo de agitação 1 minuto. Foi constatado que para o sistema cassiterita/oleato, alem do efeito dos parâmetros estudados, a agregação dependeu do grau de hidrofobização do mineral. Enquanto que para o sistema cassiterita/cloreto dodecilamina a agregação dependeu principalmente da ação das forcas hidrofóbicas e em parte do potencial zeta do mineral. Em termos de eficiência, o cloreto do dodecilamina, foi de longe, melhor. com redução significativa da velocidade e tempo de agitação, que no caso de potenciais aplicações industriais teria a vantagem de diminuir-se o consumo energético.