Caracterização mineralógica do minério de transição da mina de ouro de Igarapé Bahia, Pará.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Garcia, Luis Rodrigues Armôa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-22082024-074053/
Resumo: Este trabalho trata da caracterização mineralógica do minério de transição do Corpo Acampamento da mina de ouro de Igarapé Bahia, focalizando os aspectos relevantes para o beneficiamento, investigando alguns possíveis deletérios e pesquisando \"ouro invisível\". Para a consecução do propósito de trabalho, foram utilizadas técnicas de microscopia óptica, microscopia eletrônica, microanálise eletrônica e difratometria de raios-X. Os principais minerais de cobre no minério são cuprita, calcopirita, cobre nativo e malaquita enquanto os minerias de ganga são essencialmente clorita, quartzo e goethita-limonita. Esse último contém em sua estrutura 1,5% de CuO. O ouro, em partículas menores que 24 micrômetros inclusas em calcopirita, goethita-limonita e óxido de manganês, contém 13,2% de prata. Em nenhum dos minerais metálicos foi detectado ouro em concentração superior a 100 ppm. Nenhum mineral portador de flúor foi encontrado. O grau de liberação de Gaudinpara os minerais de cobre na faixa acima de 44 micrômetros chega próximo a 65%. Espera-se que o concentrado da flotação, após lixiviação sulfúrica, seja constituído essencialmente por calcopirita e ouro liberado. Juntamente com a calcopirita, serão recuperadas também as inclusões de ouro, galena e teluretos de prata e chumbo, além de molibdenita.