A ideologia da modernização da agricultura: um estudo do pensamento econômico brasileiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: MONTENEGRO, Rosilene Dias.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3658
Resumo: A ideologia da modernização da agricultura: um estudo do pensamento económico brasileiro é uma análise do contexto histórico em que surge a concepção de modernização, como essa concepção se transforma num conceito analítico, o qual passa a ser utilizado pelas mais importantes linhas do pensamento econômico mundial: da marxista a neoclássica. Verifica a fundamentação epistemológica do conceito de modernização, para então apreender a sua derivação para modernização da agricultura, analisando as principais características dessa concepção de modernização da agricultura em três importantes "escolas" do pensamento econômico brasileiro: a neoclássica, acepalina e a "escola " de Campinas. 0 objetivo é perceber como a produção teórica econômica foi infuenciada por essa concepção de modernização da agricultura e como, a partir daí, contribui para o processo de modernização da agricultura brasileira e qual a sua relação com as consequências desse processo- Assim como, realizar uma crítica à idéia de inexorabilidade do modo-de-produção capitalista, que compreende a modernização da agricultura como algo inevitável e necessário e que perpassa todas as linhas do pensamento económico em estudo. Conclui-se que o Fundamento e pistemológico das visões de modernização da agricultura estão inseridas, em geral, numa mesma "visão de mundo" e apontam para uma concepção de desenvolvimento econômico para a agricultura baseada na inovação tecnológica, ou seja, na modernização da agricultura. Assim sendo, as diferenças teóricas entre as "escolas" analisadas residem nas interpretações das consequências da modernização agrícola e não a sua essência.