Influência das variáveis meteorológicas nas morbidades respiratórias prevalentes em crianças hospitalizadas no município de Campina Grande-PB.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6860 |
Resumo: | As alterações das variáveis meteorológicas concorrem de forma efetiva para ocorrência de doenças respiratórias no ser humano. Existe uma prevalência nos registros hospitalares por doenças respiratórias, em especial nas crianças. Objetivou-se com esta pesquisa analisar a influência de variáveis meteorológicas nas morbidades respiratórias prevalentes em crianças hospitalizadas no município de Campina Grande-PB. A atual pesquisa trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo de corte transversal com abordagem quantitativa e descritiva. Os dados meteorológicos foram obtidos no Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e os dados epidemiológicos no Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS), disponibilizados pelo Departamento de Estatística do SUS (Datasus). Para a análise estatística dos dados foi ajustado o modelo binomial negativo pertencente à classe dos modelos lineares generalizados, adotando-se um nível de significância de 5%, com base na plataforma estatística R. Estimou-se que o número médio de casos de pneumonia aumente aproximadamente 48 % a cada grau Celsius de aumento da temperatura média do ar e diminua aproximadamente 32% a cada grau Celsius de aumento da temperatura máxima do ar, diminuindo também em torno de 3% a cada 1% de aumento acima da média da umidade relativa. Em relação a variável vento espera-se que o número de casos de pneumonia aumente em torno de 36% com o aumento na velocidade do vento. Para a bronquite/bronquiolite espera-se que haja um aumento de aproximadamente 11 % a cada grau Celsius de aumento da temperatura média do ar, aumentando também, aproximadamente 21% a cada grau Celsius de diminuição da temperatura máxima do ar e diminua cerca de 32 % a cada grau Celsius de aumento da temperatura mínima do ar. Já em relação a variável pressão atmosférica estima-se que ocorra um aumento em torno de 24% com o aumento dessa. Para os casos de asma pressupõe-se que ocorra um aumento de 81% nos casos de asma a cada grau Celsius de aumento da temperatura média, aumentando, também em cerca de 27 % desses casos com o aumento da temperatura máxima, em relação a temperatura mínima espera-se que haja uma diminuição de 26% dos casos de asma em função do aumento da temperatura mínima. Estima-se também uma diminuição de 3 % das internações por asma a medida que aumente a umidade relativa do ar. Avaliar o risco para a saúde da população em razão dos dados climáticos é um passo importante para o planejamento e a implementação de ações. Os gestores da saúde pública podem utilizar o modelo de previsão para preparar os serviços de saúde para receber crianças em períodos em que ocorrem maiores registros de casos. |