Percepções e ações em desertificação no município de São João do Cariri. Semiárido paraibano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MARACAJÁ, Napoleão de Farias.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16992
Resumo: Durante o período de 2010 a 2013 foram instaladas parcelas experimentais em três propriedades no município de São João do Cariri; Microrregião do Cariri Paraibano, Mesorregião da Borborema; Sub-Bacia do Rio Taperoá, Bacia do Rio Paraíba; Bioma Caatinga, Ecorregião do Planalto da Borborema; Região Semiárida Brasileira. Nestas parcelas consideradas Pouco Antropizada (Parcela I), Extremamente Antropizada (Parcela II) e Medianamente Antropizada (Parcela III) foram observadas a presença de vegetação nativa (Áreas Testemunhas) identificada por Pereiro Aspidosperma pyrifolium; Palmatória-de-pelo Tacinga sp; Facheiro Pilosocereus sp; Jurema-Preta Mimosa tenuiflora; Catingueira Caesalpinia pyramidalis; Juazeiro Ziziphus joazeiro; Marmeleiro Croton sp e Xique-xique Pilosocereus sp, Quixabeira Sideroxylon obtusifolium; Pinhão Jatropha sp. Para fins de recuperação das áreas mais degradadas foi realizado o plantio de espécies nativas identificadas por Macambira Bromelia laciniosa e Xique-Xique Pilosocereus sp e de espécies exóticas identificadas por Sisal Agave sisalana, Aveloz Euphorbia tirrucali, Capim Buffel Cenchrus ciliares e palma Opuntia tuna, sendo as áreas de plantio denominadas de Perturbadas. Destacou-se em sobrevivência o Sisal/Agave com variações de 80,0% a 90,0%. O valor mediano de sobrevivência das espécies plantadas foi de 32,20%. Foram realizadas amostragens físicas e químicas de solos tanto nas áreas internas (Testemunhas e Perturbadas) como externas das parcelas. No que se refere às características físicas destacou-se a textura Franco Arenosa tanto nas áreas internas como externas independente dos históricos das mesmas em termos de antropização. A Parcela I apresentou valores maiores para Argila Condutividade Elétrica e teor de Água Disponível. A Parcela II apresentou valores maiores para Areia; Hidrogênio; Nitrogênio; Potássio; Fósforo; Sódio; Carbono Orgânico; Matéria Orgânica; Densidade de Solo e Porosidade de Solo; A Parcela III resultou em maiores valores para Silte; Cálcio; Magnésio; Enxofre e pH. O valor de Densidade de Partículas foi uniforme para todas as Parcelas (2,67 g/cm³) e em todas os solos foram considerados Não Salinos. Não foram encontrados teores de Alumínio em nenhuma delas. Para efeito de recuperação de áreas um dos melhores indicadores é o teor de Matéria Orgânica que se mostrou para todas as Parcelas, e nas mais diferentes situações, com valores muito baixos o que indica a necessidade de intervenções mais específicas de adição ou fomento (tipo adubação verde) para a melhoria dos teores que poderiam ter se mostrado maiores na Parcela I mais antiga e menos antropizada.