Variabilidade espacial dos atributos químicos do solo à salinidade no perímetro irrigado Engenheiro Arcoverde - Condado-PB.
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/998 |
Resumo: | O solo pode apresentar ampla variação dos seus atributos, estando esta relacionada a fatores ligados à sua formação ou manejo de práticas agrícolas, a exemplo da irrigação que tem, como efeito nocivo se mal empregada, problemas de salinidade. A estatística clássica considera que a variabilidade do solo ocorre de forma inteiramente aleatória; entretanto, vários estudos têm revelado que seus atributos apresentam grande dependência espacial necessitando, portanto, de uma análise geoestatística Neste trabalho se propôs como objetivo geral, estudar as variáveis que caracterizam a salinidade do solo através da estatística clássica e geoestatística e, como metas específicas avaliar a variabilidade espacial, a existência de dependência espacial entre amostras, a validação cruzada do método de interpolação utilizado (krigagen) e construir mapas de isolinhas das variáveis da área em estudo. O estudo foi conduzido no perímetro Irrigado Engenheiro Arcoverde, localizado no Município de Condado, PB, o qual se situa na Bacia do Alto Piranhas, cuja área experimental tinha 42 hectares e se constituía de solos Neossolos Flúvicos, onde se coletaram 53 amostras, nas profundidades de 0-20, 20-40 e 40-60 cm. A malha de amostragem foi irregular, os pontos de coleta se distanciaram de lOOm entre si. De início se utilizaram para avaliação da variabilidade espacial, métodos de estatística clássica a fim de se verificar medidas de posição, dispersão e geostatística, analisando-se os variogramas e se realizando, também, a validação cruzada como meio de conhecer os melhores ajustes para os modelos encontrados. Após a realização de interpolação por krigagem, construíram-se mapas de isolinhas revelando os problemas de salinidade e sodicidade, em que os resultados obtidos indicaram grande variabilidade justificando, assim, o uso da geoestatística, principalmente para os atributos CE e PST do solo, reconhecendo-se a geoestatística como uma poderosa ferramenta indicadora da dependência espacial entre amostras e a distância, a partir dos quais elas se tornam independentes. Os atributos estudados, indicadores de salinidade, apresentaram estrutura de dependência espacial, o que permitiu o seu mapeamento. A validação cruzada demonstrou forte relação entre os valores observados e os estimados, comprovando que a Krigagem ordinária é um bom interpolador. A identificação de compartimentos como sub-regiões da paisagem na área de estudo, mostrou-se eficiente na caracterização da salinidade do solo. A técnica de interpolação por krigagem permitiu verificar que a salinidade do solo aumentou em profundidade, além de distribuição diferenciada dos sais na área, com maiores teores em sub-região específica. |