Variabilidade espacial de características químicas em um solo salino-sódico.
Ano de defesa: | 1998 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10888 |
Resumo: | 0 presente trabalho teve por objetivo estudar a variabilidade espacial de características químicas, em um solo salino-sódico. O experimento foi realizado no Perímetro Irrigado de São Gonçalo Município de Sousa-PB, numa área pertencente a Estação Experimental da Embrapa/Algodão Campina-Grande-PB. A unidade experimental constituiu-se de 2912m , onde foram demarcados 182 pontos de observações, dispostos numa malha quadrada de 4,0x4,0m. As amostras de solo foram coletadas na profundidade de 0-30cm, tomada em cada ponto da malha experimental. As determinações químicas foram realizadas no Laboratório de Irrigação e Salinidade, pertencente ao Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal da Paraíba, Campus II, Campina Grande- PB. As analises dos dados foram realizadas através de técnicas estatísticas descritivas e geoestatísticas. As analises descritivas foram feitas com objetivo de observar o comportamento geral dos dados e as analises geoestatísticas, através do exame de semivariograma, para identificar a estrutura espacial das variáveis químicas avaliadas. A partir da estimativa dos parâmetros ajustados ao modelo do semivariograma foi realizada a krigagem numa malha de 2,0m x 2,0m, totalizando 624 pontos, para a construção dos mapas de isolinhas. Pela analise descritiva constatou-se que os dados de pH apresentaram menor variação (CV= 11,06%), seguidos da CTC (CV=39,43%), PST (CV=43,06%), K (CV=48,24%), Na (CV=65,93%), CE (CV=79,20%), Ca (CV-80,43%) e Mg (CV=95,68%). A analise da distribuição de frequência mostrou que os dados de CTC seguiram uma distribuição normal, os dados de CE, potássio e magnésio seguiram uma distribuição log-normal. As demais variáveis químicas avaliadas não seguiram nenhum tipo de distribuição. As analises geoestatísticas realizadas revelaram que o melhor modelo de ajuste para o semivariograma dos dados das variáveis químicas PST, CE, CTC, potássio, cálcio e sódio, foi o esférico. Os dados de pH e magnésio não apresentaram estrutura de dependência espacial quando analisado o conjunto total de dados, porem, apos a eliminação dos dados considerados discrepantes, no caso de magnésio, e dados que estavam caracterizando uma tendencia no caso de pH, foi possível ajustar modelos gaussiano e linear, respectivamente, para pH e magnésio. As analises dos semivariogramas mostraram estrutura espacial com alcances médios de 21, 15 ,12, 12, 25, 27, 23 e 16m, respectivamente, para pH, PST,CE, CTC, potássio, cálcio, magnésio e sódio. As variáveis químicas PST, potássio e cálcio apresentaram forte dependência espacial, enquanto as demais apresentaram moderada dependência espacial. Os mapas de isolinhas, obtidos a partir dos valores estimados pelo processo de krigagem, permitiram uma visualização das regiões de menor e maior variabilidade para cada variável química analisada, o que e importante para a recomendação de manejo dessas regiões, como também no delineamento experimental de futures trabalhos na área. |