Tantas árvores, tantos mundos: Histórias conectadas e circulação de pau-brasil no período filipino (1580-1640).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: ARAGÃO, Éverton Alves.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30031
Resumo: A Mata Atlântica brasileira após 1500 foi o palco de um drama ambiental que ultrapassou a densa floresta e chegou até nós por meio de uma documentação oficial. Nessa trama, homem e natureza protagonizam diversas relações – de destruição, mas, também de conservação e planejamento. A árvore símbolo da nação, é também a árvore que representa a propalada destruição de nossas matas. Sendo assim, o presente trabalho dialoga com as áreas de pesquisa da História Ambiental, da Ciência e da Circulação de plantas. A partir da abordagem connected histories – ou histórias conectadas – pensada primariamente a partir do historiador indiano Sanjay Subrahmanyam, mas também das reflexões de Serge Gruzinski, analisamos as teias e as conexões históricas realizadas através do corte, embarque e comércio do pau-brasil, com o objetivo de compreender as diversas relações socioambientais entre diferentes grupos étnicos. Para tanto, refletimos acerca dos conceitos de paisagem, circulação de plantas e conexões imperiais a partir da ótica de Simon Schama, Lorelai Kury e João Fragoso, respectivamente. Ademais, ao longo dos capítulos abordamos temas como o protagonismo do pau-brasil perante diversas áreas de estudos, o tema do pau-brasil na historiografia brasileira, e relação natureza e sociedade. Por fim, consideramos que há mais que seiva no alburno, e brasilina no cerne do pau-brasil – há história(s). São histórias que representam diálogos; diálogos que muitas vezes intensificam a própria história humana.