Estudo da degradação de ponteiras de endoscópios utilizadas em endoscopia digestiva alta.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/399 |
Resumo: | O aparelho endoscópico utilizado atualmente para estudo do trato gastro-intestinal (o video-endoscópio) é resultado de quase 200 anos de evolução tecnológica. Estes endoscópios não podem ser esterilizados pelos métodos clássicos. Por sua complexidade, o processo de limpeza e desinfecção de endoscópios não é somente uma preocupação da enfermagem, ela se tornou multidisciplinar, pois exige discussão sobre riscos físicos, biológicos e químicos, tanto para o paciente quanto para a equipe. A borracha da ponta flexível dos endoscópios é uma peça fundamental para a preservação da vedação do endoscópio e principalmente preservação do paciente. Esta borracha sofre desgaste tanto durante o exame como pelos processos de desinfecção do equipamento que acabam agredindo a superfície do material. O seu desgaste ou ruptura pode acarretar na queima do gerador de imagem. A troca da borracha da ponta é considerada uma manutenção parcial e deve sempre ser executada periodicamente. Baseado no exposto este trabalho teve como objetivo principal estudar e avaliar a degradação ocorrida em ponteiras flexíveis de endoscópios digestivos submetidos a procedimentos médicos. Como resultados pode-se verificar nas microscopia, tanto ótica como eletrônica, morfologia rugosa com presença de poros para a ponteira virgem, nas ponteiras utilizadas por diferentes períodos de tempo verificou-se intensificação destas rugosidades. Por DRX pode-se observar um perfil praticamente amorfo típico de elastômero, além de identificar a presença de compostos de carga no polímero. Por FTIR pode-se comprovar diferentes estruturas para as amostras estudadas, levando a crer que algumas possuem polidimetilsiloxana em excesso com relação ao fluorelastômero. Por EDS pode-se verificar a exteriorização de compostos presentes no interior do elastômero após o período de degradação. No ensaio de tração foi verificada diminuição das propriedades físicas do elastômero devido a degradação ocorrida. No ensaio de ângulo de molhabilidade verificou-se que mesmo após o processo de degradação todas as amostras ainda apresentavam-se hidrofóbicas. Em síntese, este trabalho observou a necessidade de se desenvolver um material específico para utilização como ponteiras de endoscópios, já que os existentes no mercado aparentemente não tem destino especifico para aplicações biológicas. Ou seja, mesmo em sua forma virgem o elastômero em questão já apresenta fatores que não tornam sua utilização em meio biológico tão viável. |