A construção social da depressão na contemporaneidade.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27395 |
Resumo: | A depressão é um fenômeno polissêmico que, combinando fatores psicológicos, biológicos e sociais, apresenta causas variadas. Estima-se que, ao redor do mundo, cerca de 350 milhões de pessoas são acometidas por esse fenômeno todos os anos. Desse modo, a depressão tem sido considerada, diante de muitos, um grande “mal-estar” do século XXI, sendo também elevada a uma epidemia, tendo em vista a proporção que tem tomado na contemporaneidade. À vista disso, o presente estudo tem como objetivo analisar como a experiência da depressão é socialmente construída, por isso buscou-se compreender quais circunstâncias sociais levam os indivíduos a serem afetados pela depressão, como tem sido realizado o diagnóstico da depressão, como a pandemia do covid-19 maximizou o sofrimento dos sujeitos acometidos por esse fenômeno e quais estratégias são utilizadas pelos indivíduos para o enfrentamento da sua afetação. No que se refere à metodologia, nossa pesquisa apresenta-se como qualitativa e utilizamos entrevistas com roteiro semiestruturado para a coleta dos dados, assim como a técnica bola de neve para o recrutamento dos sujeitos. Baseamo-nos nas contribuições de Bauman (2001), Dunker (2021), Lipovetsky (2005), Han (2017), Ehrenberg (2010) e Kehl (2009). Sendo assim, constatamos que os sujeitos acometidos pela depressão se apropriam de um vocabulário médico e de sintomas para expressar o seu sofrimento, uma vez que as respostas das entrevistadas estão envoltas de sofrimento, sintomas e mal-estar. |