Assentamentos coletivos e resistência ao flagelamento no semiárido cearense: o caso da fazenda Vitória.
Ano de defesa: | 1994 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4613 |
Resumo: | No momento em que o estado do Ceara vivenciava a dita maior seca do seculo, no contexto de uma reestruturação agraria, trabalhadores que conquistaram terras não apresentaram-se como os chamados flagelados. Este trabalho estuda a constituição histórica da Resistência ao Flagelamento no Semi-árido Cearense, na ausência do parcelamento de terras, impulsionada pelo Trabalho Coletivo dos Assentados. A conquista do novo, a resistência coletiva vencendo desafios no contexto do desenvolvimento capitalista no Ceara, teve seu apogeu no instante que a seca foi mais aguda ao mesmo tempo que os Assentados ampliaram sua resistência ao flagelamento. Utilizando-se indicadores propostos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, observou-se que o Assentamento Vitoria apresentou-se como uma Cooperativa de Produção Agropecuária - CPA, sendo a resistência movida pelo trabalho cooperado dos Assentados. Tal natureza não apresenta o Assentado como um pequeno burgues agrário, mostrando ainda a organização do Assentamento como em continuum para autogestão. O estudo concluiu que os Assentados não se afastaram da terra nem saíram a vender sua forca-de-trabalho, pela união da natureza de sem terra como a natureza agroecológica das terras conquistadas levando em conta as particularidades do semi-árido. Este não-flagelamento e ainda motivo de flagelamento por não ser o Assentamento autárquico mostrando isso que não e vivenciada uma Realidade de Reforma Agraria - razão ainda que faz o Assentamento com elementos de uma CPA não-plenamente coletiva, bem como que a opositividade pobreza-riqueza e superável, alem do flagelamento, da seca e da fome. |