O poder oligárquico na Paraíba: descontinuidade e recriação (1889-1945).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1985
Autor(a) principal: SILVA, Eliete de Queiroz Gurjão.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2327
Resumo: Esta dissertação analisa a estrutura de poder no Estado da Paraíba no período de 1889-1945, enfatizando a configuração oligárquica e os mecanismos de sua preservação e redefinição. Para isso, primeiramente descreve a configuração inicial do espaço nordestino e o papel desempenhado pela produção de açúcar e algodão no processo de regionalização do Nordeste, e enfatiza a estrutura de poder como instrumento da intervenção do Estado nesse mesmo processo, do qual o coronelismo e as oligarquias constituem a base social e ideológica de realização. Esboçadas as condições mais gerais que presidiram o sistema oligárquico-coronelístico no Nordeste toma o período 1889 - 1930 para estudar como ocorre a consolidação e a crise do poder oligárquico na Paraíba. Faz, para tanto, uma análise comparativa entre as mudanças econômicas que se efetuaram neste período e a renovação do poder das tradicionais oligarquias, enquanto explicita, ao mesmo tempo, a dinâmica dos movimentos sociais nesta fase do apogeu do coronelismo e da dominação oligárquica. O trabalho busca, enfim, definir o conteúdo e as consequências da crise das Oligarquias Paraibanas no período de 1930 - 1945. Mostra a relação entre a crise econômica local e seus reflexos sobre o poder oligárquico que abre espaço para a mobilização da classe dominada, produzindo incontinenti, forte e contundente reação conservadora. Finalizando, analisa como as forças políticas organizadas transformam o confronto em conciliação, conseguindo, assim, a reiteração do poder das oligarquias.