A regulação dos acessos e usos dos recursos naturais na fazenda/assentamento Angélicas (1930-2010): uma análise figuracional dos processos de mudança ambiental.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: SOUSA, Maria do Socorro Andrade de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2241
Resumo: Este trabalho discute a questão ambiental em assentamentos rurais, assumindo uma abordagem que focaliza as relações entre mudanças nas figurações, nos regimes de propriedade e transformações nas formas de controle, acesso e uso de recursos naturais. Para a explicação das dinâmicas de mudança numa figuração foi construído um modelo abrangente que mapeou temporal,espacial e simbolicamente, as relações sociais, econômicas, políticas e culturais no contexto do Assentamento Angélicas. Essas dimensões foram analisadas no período de 1930 a 2005, delimitada em três períodos do processo social pesquisado. Foram evidenciadas mudanças nas formas de regulação e controle dos recursos naturais, em cada período, confirmando a hipótese de que as figurações (formadas por moradores e proprietários e, posteriormente, assentados e agentes estatais e não estatais), e o regime de propriedade podem influenciar decisivamente nas ações de preservação dos recursos naturais. Foi evidenciado ainda, que no caso específico do assentamento Angélicas, além da legislação institucional pertinente aos assentamentos rurais, a conjugação de diversos fatores internos e externos ao grupo proporcionou um ambiente propício para a instauração de arranjos de regulação do acesso e uso dos recursos naturais e bens comuns, considerado relativamente eficaz, que favoreceram a preservação e evitaram a "tragédia dos comuns".