Parâmetros de radar e distribuição do tamanho de gotas de chuvas em sistema de precipitação continental ou marinha no leste do Nordeste do Brasil: sua influência na estimativa de vazão na bacia do rio Mundaú.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5796 |
Resumo: | Os procedimentos metodológicos adotado nesta pesquisa permitiram atingir os objetivos principais, chegando a vários resultados sobre a Distribuição do Tamanho de Gotas de Chuva (DTG) com origem continental e marinha que atingem o leste de Alagoas. Foram determinadas relações Z-R associadas aos diferentes tipos de origem de chuva, e aplicadas às novas informações no melhoramento da estimativa da chuva do Sistema de Radar Meteorológico de Alagoas – SIRMAL. Com isso foi utilizado um modelo de conversão chuva (refletividade radar) em vazão desenvolvida especificamente para esta pesquisa. Foram utilizados medidas de Disdrômetro RD-69 – Joss Waldvogel, instalado no litoral norte de Alagoas e imagens PPI (Plan Position Indicator) do SIRMAL durante o período de 2003 a 2006 além de uma série histórica de vazão do Rio Mundaú em Pernambuco e Alagoas. A série de dados disdrométricos foi dividida em dois subconjuntos. Um é composto de sistemas de chuvas que vêm (origem) do continente e deslocam-se para leste, representando o subconjunto continental. O outro é composto de sistemas de chuva provenientes do mar, representando subconjunto marinho. A partir dos dados coletados foram aplicadas distribuições estatísticas do tipo, função densidade de probabilidade, distribuição exponencial e log-normal com intuito de analisar o grande volume de dados e determinar as características das chuvas de origem continental e marinha. Finalmente foram determinadas algumas relações Z-R (continental e marinha) que representam diferentes origens. Esse dois tipos de chuva foram então separados em: chuvas convectivas (R > 10 mm h-1) e chuvas estratiformes (R ≤ 10 mm h-1). Os resultados das distribuições de tamanho de gotas (continental e marinha) evidenciaram diferenças significativas com relação ao número de gotas. Foi mostrado um número mais elevado das gotas pequenas e um fator de refletividade radar (Z) mais baixo para chuvas marinhas quando comparadas com as chuvas continentais para uma mesma taxa da chuva (R). A taxa média da chuva ( R ) convectiva, com respeito à chuva estratiforme, é mais elevada para as chuvas marinhas do que para as x continentais. A relação Z-R para chuva continental foi Z=284,74R1,27 e marinha Z=188,3R1,25. Por fim as novas relações Z-R foram utilizadas na estimativa da altura (H mm) da lâmina d’água acumulada. Um programa computacional, desenvolvido para este trabalho, foi utilizado e mostrou melhores resultados quando se utiliza diferentes Z-Rs, mesmo considerando um único ponto de comparação com a vazão. |