Estudo sobre os padrões do balanço de energia e carbono em uma área de caatinga regenerada.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/37349 |
Resumo: | A Caatinga é uma vegetação muito suscetível ao processo de degradação, que poderá evoluir para a desertificação. Por isso compreender e simular a dinâmica em uma determinada área que conta com presença desse bioma e que conseguiu se recuperar após um processo de degradação é de grande importância. Nesse contexto, este trabalho busca estudar as variáveis meteorológicas, as componentes de balanço de energia e carbono em ambiente de Caatinga regenerada, utilizando a técnica da covariância dos vórtices turbulentos e modelo biofísicos de transferência solo-vegetação-atmosfera (SVAT) como ferramenta alternativa para simular os componentes de CO2 (produção primária bruta, GPP; respiração do ecossistema, Reco; e da troca líquida de CO2 do ecossistema, NEE) e balanço de energia, para isso, utilizou-se os anos de 2014 e 2016. Inicialmente, realizou-se um estudo das variáveis meteorológicas: temperatura do ar, umidade relativa do ar e precipitação, por meio da estação automática do INMET. Para o estudo do balanço de energia e carbono foram utilizados os dados de uma torre micrometeorológica, localizada no município de Campina Grande, na Paraíba. Os resultados mostraram que a dinâmica dos componentes dos fluxos de CO2 variou dependendo da magnitude e distribuição das chuvas e, consequentemente, da variabilidade da cobertura vegetal. Mesmo durante a estação seca, a Caatinga atuou como sumidouro de carbono atmosférico durante os anos estudados. O GPP no ano de 2016 apresentou valores menores quando comparados com o do ano de 2014, visto que variaram de 0,1 a 0,3 gCm²h-1. O H no ano de 2014 apresentou valor máximo em torno de 40 W/m² e o valor mínimo chegou a 30 W/m² (julho), em 2016 os maiores valores foram em torno dos 35 W/m². Ambos os anos mostraram valores maiores de H no período seco. Enquanto isso, o LE mostrou que os maiores valores variaram de 60 a 100 W/m² em 2014 e de 40 a 60 W/m² em 2016. Nos dois anos esses valores foram encontrados no período em que teve maiores precipitações, devido à maior disponibilidade de água. Para a modelagem, foi utilizado o ano de 2014 e, com isso, o modelo conseguiu simular de maneira satisfatória o H, LE, GPP e NEE. Além disso, de maneira geral, conseguiu capturar a sazonalidade do LE e os valores, principalmente da estação seca. O mesmo ocorreu com o H, no qual conseguiu captar a partição de energia disponível após a calibração. O modelo também conseguiu captar os valores do GPP e NEE após a calibração. Desse modo, é importante que leve em consideração alterações na vegetação. |