Espécies xerófilas: comportamento e fenologia em áreas degradadas do Semiárido Brasileiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: PEREIRA, Frederico Campos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16273
Resumo: Este trabalho estudou o comportamento e a fenologia de espécies xerófilas plantadas em áreas degradadas durante 720 DAP (Dias Após o Plantio). Houve a observação do índice de sobrevivência das espécies e o acompanhamento se seu desenvolvimento fisiológico, nos parâmetros de produção de biomassa verde e seca, avaliação de níveis de enraizamento, brotações, florações, frutificações. As quatro espécies vegetais estudadas foram: a Macambira Bromelia laciniosa Mart ex Schult, o Facheiro Cereus pachycladus Ritter; o Xique-xique Pilosocereus gounellei A. Weber Ex K. Schum e a Palma forrageira Opuntia fícus-indica L. Mill, plantadas em quatro áreas degradadas. Utilizaram-se dois métodos nesse estudo: os diretos e os indiretos. Os diretos são os que avaliam a fenologia através da observação direta dos indivíduos utilizando-se algum tipo de escala de mensuração, aplicando-se uma escala nominal, que consiste na presença ou ausência da fenofase no período do estudo. Nos métodos indiretos plantas amostrais foram destruídas para se quantificar etapas das fenofases, onde se avaliou o peso verde e o peso seco das estruturas como: brotações, floração e frutificação, folhas e raízes, realizando os experimentos em blocos casualizados com 4 repetições cujos tratamentos foram montados com as 4 espécies em 4 áreas degradadas, submetidos ao teste de Tukey a 5 %. Para a palma forrageira ainda observou-se as taxas de crescimento absoluto, relativa, áreas dos artículos, área da planta, razão da área dos artículos e taxa assimilatória liquida. Houve ainda análise dos solos no início e no final do experimento para avaliar e comparar alguns parâmetros ligados a fertilidade, destacando-se o aumento da matéria orgânica de um ano para o outro em todas as áreas estudadas. As espécies conseguiram altos índices de sobrevivência, como o xique-xique (100%) nas áreas de agricultura. As plantas estudadas atingiram índices de formação de biomassa, sendo o destaque para a palma forrageira que atingiu 2.66,25 g/planta de matéria verde e 398,33 g/planta de peso seco aos 720 DAP na área de jazida de estrada. Os melhores índices de floração e frutificação do xique-xique ocorreram na área de mineração, chegando a 45 % e 43,3 % respectivamente aos 720 DAP. Os índices mais expressivos de enraizamento entre todas as culturas estudadas foi o da macambira na área de agricultura onde se chegou a 65,50 g/planta de peso verde e 30,08 g/planta de peso seco aos 720 DAP. Em áreas degradadas as espécies estudadas demonstraram ter potencial para tornar-se uma ferramenta efetiva em projetos de recuperação biológica.