Resistência indígena ao plano sobre a civilização dos índios de Domingos Alves Branco Muniz Barreto, Comarca de Ilhéus, século XVIII.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MACEDO, Norryson Darlan da Costa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28364
Resumo: Durante o século XVIII, inúmeros discursos foram construídos em Portugal para tentar tornar os povos indígenas do Brasil em vassalos do Rei. Mais precisamente na Comarca de Ilhéus no Sul da Bahia, esta presente pesquisa buscará problematizar a documentação do Conselho Ultramarino, Biblioteca da Ajuda de autoria e referente a Domingos Alves Branco Muniz Barreto. Na defesa dos discursos iluministas de “civilidade”. Enquanto militar tentou por em prática mecanismos que pudessem transformar os indígenas conforme pretendido pela Coroa. Na verdade a documentação mostrou outros olhares sobre as circularidades dos indígenas no que tange às recepções das leis diretoras e das pretensões de civilidades para com eles advindo de Muniz Barreto. A partir da crítica à fonte o historiador consegue enxergar fios que conduzem a rastros ainda não explorados sobre as resistências indígenas, neste caso específico nas espacialidades da Comarca de Ilhéus. Não obstante, abordaremos as agências indígenas, desconstruindo discursos eurocêntricos e revelando seus protagonismos de acordo com as suas etnicidades. O campo da Comarca de ilhéus mostrou que as práticas culturais indígenas eram adaptadas às realidades dos contados, onde objetivavam a perpetuação das suas táticas de vivências contrárias aos discursos do militar Domingos Alves Branco Muniz Barreto no último quartel do século XVIII.