Compósitos com fibras de sisal e caroá com licor pirolhenoso em matriz cimentícia com metacaulim.
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29406 |
Resumo: | Na busca por alternativas que visam diminuir a energia de produção e os impactos ambientais, as pesquisas voltaram a dar ênfase às fibras vegetais em compósitos por serem materiais considerados menos onerosos e de origem renovável, quando comparadas com as fibras sintéticas. O progresso das pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias, nesse sentido, são necessários para a obtenção de um material que atenda às exigências do mercado, funcionalidade e questões ambientais. A análise se torna mais complexa quando considerada a relação da fibra com a matriz devido à grande quantidade de fatores que interferem nessa interação entre a matriz, fibra, forma de processamento e interface. A partir do exposto, optou- se em utilizar as fibras de caroá (Neoglaziovia variegata) e sisal (Agave sisalana), as quais são espécies difundidas na Região Nordeste, geradoras de empregos diretos e indiretos em suas cadeias produtivas. Desse modo, objetivou-se neste trabalho analisar o desenvolvimento de um compósito cimentício reforçado com teor de 1% de fibras vegetais tratadas com licor pirolenhoso, visando o reforço estrutural e uma maior longevidade do compósito e da interação fibra/matriz. Os compósitos foram caracterizados mecanicamente por meio dos testes de flexão em três pontos; tração por compressão uniaxial e fisicamente por meio do teste de absorção de água, além de análises térmicas, DRX e morfológica. Já as fibras foram caracterizadas utilizando testes físicos e mecânicos. Os resultados da microscopia indicaram que o tratamento proporcionou uma maior limpeza na superfície da fibra, diminuindo a hidrofilicidade e preservaram a integridade da fibra no compósito. Por outro lado, os ensaios mecânicos mostraram que para o teste de flexão em três pontos houve uma redução na resistência das fibras de sisal tratadas, enquanto as de caroá houve um aumento da resistência, ao passo que para o teste de compressão axial as fibras sem tratamento obtiveram melhores relutâncias. Na caracterização térmica as fibras sem tratamento alcançaram melhores resultados para a condutividade térmica. Já no DRX as fibras impregnadas com licor pirolenhoso obtiveram maior índice de cristalinidade. |