A influência da cal nas propriedades de engenharia de solos lateríticos.
Ano de defesa: | 1976 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11661 |
Resumo: | O trabalho apresentado nesta dissertação trata do efeito do tratamento com cal sobre as propriedades de engenharia de três solos vermelhos laterizados do Estado da Paraíba, Brasil. As cais calcítica e dolomítica foram misturadas aos solos em duas concentrações: dois e cinco por cento, do peso seco do solo, em cada um dos três solos, tendo sido pesquisadas as seguintes propriedades: 1. O efeito das cais sobre as propriedades de plasticidade e compactação dos solos. 2. A influência das cais sobre a relação CBR versus teor de umidade de compactação dos solos quando submetidos a sete dias de cura e quatro dias de imersão. 3. A influência das cais sobre a relação CBR versus teor de umidade de compactação dos três solos quando o ensaio CBR foi realizado imediatamente após a compactação. 4. A influência das cais sobre a resistência à penetração do cone, dos três solos, medida pelo ensaio de penetrômetro de cone. Os resultados obtidos mostraram claramente que as propriedades de plasticidade são modificadas na mesma proporção pelos dois tipos de cal. O limite de liquidez foi reduzido em maior proporção do que o limite de plasticidade, em consequência o índice de plasticidade dos três solos foi reduzido. O máximo peso específico aparente seco foi em todos os casos menor do que o máximo peso específico aparente seco dos solos sem cal, enquanto o correspondente teor de umidade ótimo foi sempre maior. A cal dolomítica produziu variações visivelmente maiores do que a cal calcítica. Uma explicação fenomenológica é oferecida à luz destes resultados. Foi encontrado que a cal calcítica comportou-se melhor em termos de ganhos de resistência, medida pelo ensaio CBR, quando os solos foram submetidos a cura e imersão, enquanto para os solos ensaiados imediatamente após a compactação a cal dolomítica deu melhores resultados. Considerando o parâmetro arbitrário de reatividade usado, o solo L-3 (jazida Nova Floresta) tratado com cinco por cento de cal calcítica deu maior reatividade quando submetido a cura e imersão,, enquanto o solo L-1 (jazida Sapé-Mari) tratado com cinco por cento da cal dolomítica deu maior valor de reatividade, quando os corpos de prova foram ensaiados imediatamente após a compactação. A luz destes resultados foi possível oferecer uma interpretação qualitativa do mecanismo de estabilização dos solos vermelhos laterizados estudados. Finalmente uma relação estatística foi encontrada entre o valor do CBR e o valor da resistência à penetração do cone. Isto permitiu propor o ensaio de penetrômetro de cone como uma alternativa ao ensaio de CBR quando utilizado no campo. |