Influência da zona de convergência secundária do Atlântico Sul sobre a ocorrência de precipitação no leste do Nordeste brasileiro.
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4927 |
Resumo: | Com o objetivo de identificar e analisar as características atmosféricas no Atlântico Tropical associadas à Zona de Convergência Secundária do Atlântico Sul (ZCSAS) e relacioná-las com a ocorrência de precipitação no Nordeste do Brasil, foram utilizados dados de temperatura da superfície do mar (TSM), campos zonal e meridional do vento, temperatura do ar, umidade específica, omega (velocidade vertical), pressão reduzida ao nível médio do mar, precipitação em pontos de grade regular de 2,5° x 2,5° do Centro Diagnóstico Climático (CDC) da Administração Nacional do Oceano e Atmosfera (NOAA, sigla em inglês); dados de precipitação diária da Agência de Gestão das águas do Estado da Paraíba (AESA), do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco do Instituto Tecnológico de Pernambuco (LAMAPE/ITEP) e do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para o período de maio de 1982 a agosto de 2006; foram usados também dados da atuação de sistemas frontais no Brasil para o período de maio de 1987 a agosto de 2005 extraídos do Boletim Climanálise. Os resultados obtidos mostraram que o aumento da TSM na costa oeste da América do Sul pode produzir movimento ascendente naquela região e descendente sobre o Atlântico Tropical Oeste dificultando a formação da ZCSAS; verificou-se aumento do gradiente longitudinal de TSM, da pressão reduzida ao nível médio do mar, da temperatura do ar e umidade específica em 1000 hPa nos anos de atuação da ZCSAS do que nos sem atuação e de neutralidade; a ZCSAS contribui para o aumento da precipitação no leste do Nordeste, mas a sua ausência não produz secas, pois a ZCSAS é apenas um dos sistemas meteorológicos capaz de produzir chuvas no leste do NEB; a atuação de sistemas frontais no sul do Brasil provavelmente é um dos mecanismos para a formação da ZCSAS; e o centro de Alta pressão do Atlântico Sul mais fraco e deslocado para nordeste favorece a formação da ZCSAS. |