"Operários" da bola?: experiências sobre a profissionalização dos jogadores e clubes de futebol de Campina Grande - PB (1960-1975).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BATISTA NETO, Marco Antônio da Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28371
Resumo: O objetivo dessa dissertação é discutir como os jogadores de futebol e os clubes foram profissionalizados e quais as suas experiências e relações sociais com os dirigentes e entre eles na cidade de Campina Grande - PB (1960-1975). No ano de 1960 os dois principais times da cidade de Campina Grande, Campinense Clube e Treze, debatiam a profissionalização das equipes, ou seja, os atletas agora seriam profissionais, viveriam do esporte, considerado um lazer sério. Esse debate, gerou uma série de transformações dos clubes e dos jogadores, afinal, a profissionalização fez surgir um novo grupo de trabalhadores, que seguiriam normas disciplinares, como horário, expediente e carteira assinada. Em contrapartida, os dois clubes começaram a crescer e ganhar projeção regional, quebrando a hegemonia dos times da capital paraibana. Teoricamente, trabalhamos com a categoria de experiência do historiador social Edward P. Thompson. Metodologicamente, com o paradigma indiciário de Carlo Ginzburg. Em relação as fontes procuramos fazer um diálogo entre os relatos orais e os arquivos do Diário da Borborema, jornal que acompanhava o mundo futebolístico no período estudado.