Avaliação de sustentabilidade de agroecossistemas de bananeira irrigada de formas diferentes de produção moderna e tradicional: o caso de Ipanguaçu - RN.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: REIS, Leci Martins Menezes.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16833
Resumo: Esta tese aborda a sustentabilidade de agroecossistemas irrigados de formas diferentes de produção moderna e tradicional. A agricultura irrigada, resultante da revolução verde, passou a ser amplamente contestada devido à intensa depleção dos recursos naturais, à elevação da concentração fundiária, ao aumento da poluição ambiental e dos níveis de desigualdade social e concentração de renda, mas também defendida por meio do argumento de que, com a verticalização da agricultura, podem-se elevar os níveis de produtividade, de alimentos e fibras, os avanços tecnológicos, as técnicas de manejo, o conhecimento das necessidades nutricionais de plantas, o melhoramento genético de espécies vegetais e a geração de emprego qualificado. Nesse sentido, diversos questionamentos surgiram sobre a sustentabilidade desse tipo de agricultura: uma moderna, atrelada à lógica da revolução verde, e outra, de predomínio de técnica de produção agrícola, denominada de tradicional. Assim, o objetivo geral foi o de avaliar a sustentabilidade de agroecossistemas de bananeira irrigada de formas diferentes de produção, moderna e tradicional de Ipanguaçu–RN, definindo a mais sustentável em relação às dimensões ambiental, econômica, social e político-institucional, segundo o Índice de Desenvolvimento Sustentável (S³), a partir do ano agrícola de 2011. A metodologia caracterizou-se como sendo exploratória e descritiva, possibilitando a definição de vinte e oito indicadores e a avaliação do estado de sustentabilidade dos vinte e nove agroecossistemas de bananeira irrigada. Como resultado tem-se que a forma de produção tradicional dos agroecossistemas irrigados demonstrou um estado de sustentabilidade crítico, representado pelo índice de 0,34, e a forma de produção moderna dos agroecossistemas irrigados apresentou um estado de sustentabilidade estável, demonstrado pelo índice de 0,67. Conclui-se que a forma de produção irrigada de bananeira, caracterizada como moderna, é mais sustentável que a forma tradicional, uma vez que se apresentou com maior estado de resiliência, produtividade, equidade e autonomia.