Atividades biológicas de Anacardium occidentale (Linn).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: SANTOS, Francianne Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3525
Resumo: O cajueiro, Anacardium occidentale L., pertencente à família Anacardiaceae, é uma das espécies que apresenta grande importância para uso medicinal. Atualmente, tem-se verificado um grande avanço científico envolvendo os estudos químicos e farmacológicos de plantas medicinais que visam obter novos compostos com propriedades terapêuticas. Desta forma, objetivou-se avaliar as atividades antibacteriana e antioxidante dos extratos etanólicos das folhas e cascas do caule de Anacardium occidentale L. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Pesquisas de Produtos Naturais - LPPN da Universidade Regional do Cariri - URCA, em Crato, CE. As folhas e cascas foram coletadas no Viveiro Florestal do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Patos–UFCG, para obtenção dos extratos por meio de extração a frio com etanol P.A, em seguida concentrado em evaporador rotativo. Os extratos brutos foram utilizados para realizar a prospecção fitoquímica na identificação de seus constituintes químicos e para analisar as atividades antibacteriana e antioxidante. A atividade antibacteriana dos extratos foi verificada pelo método de difusão por cavidade e pela determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM), enquanto que a antioxidante foi realizada pelo método de seqüestro de radicais livres usando o 1,1-difenil-2-picrilidrazila (DPPH). Constatou-se a presença de taninos, fenóis, catequinas e alcalóides nas folhas e cascas do caule, além de compostos pertencentes às classes dos flavonóides encontrados, somente, nas folhas. Estes compostos contribuíram positivamente nos resultados das atividades biológicas, o que motiva posteriores estudos para o isolamento e identificação dos princípios ativos.