Hoje é dia de Maria: intertextualidade e vivências em sala de aula.
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27300 |
Resumo: | Este trabalho é uma pesquisa de leitura literária em sala de aula com a primeira jornada da obra Hoje é dia de Maria (2005), de Luiz Fernando de Carvalho e Carlos Alberto de Abreu. A pesquisa teve como objetivo principal estudar a construção intertextual presente na primeira jornada da obra Hoje é dia de Maria a partir de uma proposta de leitura dos contos de fadas, dos contos populares e do texto dramático em sala de aula. O estudo compõe uma pesquisa-ação, desenvolvida com base em oficinas de leitura literária realizadas numa escola estadual de ensino fundamental e médio, no município de Campina Grande-Pb, tendo como colaboradores alunos do 7º, 8º e 9º anos, participantes do Projeto Mais Educação. No tocante ao referencial teórico, nos fundamentamos, dentre outros, em Ceccantini (2009), Zilberman (2009), Cavalcanti (2009), Candido (2004), Cosson (2006), Rios (2008), Colomer (2007), Bordini; Aguiar (1988) para tratar das questões referentes à leitura literária e/na escola; com relação à intertextualidade recorremos a Kristeva (2012), Samoyault (2008), Paulino; Walty; Cury (2010), Genette (2006). Já para as discussões envolvendo contos de fadas e a cultura popular, nos pautamos em Khéde (1986), Coelho (1985), Lúcio (2005), Chartier (2011), Traça (1992), Ayala (1988), Cascudo (1978), Abreu (2006). A pesquisa demonstrou que a leitura do texto literário em sala de aula contribui para o engajamento do aluno no processo de leitura e discussão da obra e que a literatura infanto-juvenil continua a ser uma alternativa para se trabalhar a obra literária em sala de aula, uma vez que, os contos de fadas permanecem abordando os elementos tradicionais como príncipes, bailes, feitiços para tratar do que mais nos humaniza no texto literário: as emoções, sensações e sentimentos. Além de encontrarem na intertextualidade uma possibilidade de recontar e atualizar suas histórias. |