Efeito do espaçamento e manejo da irrigação no desenvolvimento e produção do algodão herbáceo (Gossypium hirsutum L.) no município de Boqueirão, PB.

• Ano de defesa: 1989
• Autor(a) principal: PINTO, Maria Zélia Bezerra.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN; PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL; UFCG
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3063

O presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito do espaçamento e manejo da irrigação sobre o comportamento do algodoeiro herbáceo {Gossypium hirsutum L.), cultivar CNPA Precoce 1. 0 experimento f o i conduzido em uma área do Município de Boqueirão, Estado da Paraíba, em um solo Bruno Não Cálcico, de textura média, durante o período de outubro de 1988 a janeiro de 1989. 0 delineamento empregado foi um fatorial, em blocos inteiramente casualizados, com 3 (três) repetições, sendo que os tratamentos consistiram de fileiras de algodão com espaçamentos de 0,5; 0,8; 1,0 e 2,0 metros ( fileiras duplas) e dois manejos de irrigação: sulcos irrigados continuamente e sulcos irrigados alternadamente. A análise dos resultados mostrou que a produção do algodoeiro dependeu principalmente do manejo da água, constatando-se um aumento na produção, de 33,371, quando os sulcos foram irrigados continuamente. 0 espaçamento de 0,8 metros entre fileitas foi o mais produtivo (8,75 kg/parcela de algodão em caroço) e diferiu significativamente dos demais tratamentos pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os espaçamentos de 0,5 e 1,0 metro diferiram estatisticamente entre s i , apresentando produtividades de 8,12 e 6,39 kg/parcela de algodão em caroço, respectivamente. 0 espaçamento de 2,0 metros, com fileiras duplas, foi o que apresentou menor produtividade (5,00 kg/parcela). Não se constatou diferença significativa entre altura de plantas em relação aos tratamentos estudados. 0 diâmetro do caule variou significativamente apenas no espaçamento mais estreito (0,5 metros entre fileiras). Com relação às características tecnológicas da fibra, verificou-se diferença significativa entre a uniformidade da fibra para os tratamentos de manejo de água nos sulcos. A percentagem, a resistência e o comprimento de fibra não apresentaram diferenças significativas entre qualquer tratamento. A analise econômica revelou que o uso de sulcos espaçados de 1,0 metro e irrigados continuadamente, constituiu a alternativa econômica mais viável.