Cordel na comunidade: formando leitores entre o riso, o silêncio e o encantamento.
Ano de defesa: | 2008 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9649 |
Resumo: | A presente pesquisa teve como objetivo investigar a recepção da literatura de cordel, perpassada pelo viés do humor, entre crianças e jovens moradores do bairro das Cidades, Campina Grande, PB. Para tal experiencia, lançamos mão de alguns pressupostos teóricos da estética da recepção, formulados por Jauss (1979) e Iser (1979), alem das reflexões de Chartier (1999) sobre comunidade de leitores. Foram trabalhados os folhetos: Viagem a São Saruê, O casamento da Raposa com o Timbu e A chegada de Lampião ao inferno. De modo geral, a realização deste trabalho nos possibilitou observar a boa recepção da literatura de cordel entre leitores de classe social desfavorecida. Verificamos que o cordel continua encantando leitores, arrastando-os para a beleza e forca de seus versos, principalmente, os de idade escolar. Constatamos que a literatura foi entendida como atividade de lazer e entretenimento por essa comunidade de leitores. Desse modo, conforme Candido (2004), ela e uma necessidade universal para todo homem, toda mulher e deve ser atendida como a forma de se evitar "a mutilação espiritual". Este trabalho constata, entre outras coisas, que uma metodologia pautada no dialogo, permite uma melhor interação entre texto e leitor e que muitas vezes o educador/pesquisador apresenta dificuldades em lidar com métodos dialéticos, necessitando, pois, rever suas praticas. Nesse sentido, acreditamos que este trabalho contribuiu para o nosso crescimento profissional e pessoal. |