Indicadores físico, químico e biológicos de vertissolos no projeto de irrigação Várzeas de Souza e suas implicações econômicas, sociais e ambientais na região.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16830 |
Resumo: | O desenvolvimento socioeconômico regional está associado a uma agricultura tecnificada eficiente para o aumento e estabilidade da produção de alimentos, geração de emprego e renda. A implementação de perímetros irrigados se torna importante por aumentar a produtividade, reduzir a sazonalidade da oferta de alimentos onde a falta de chuvas é fator limitante. Visando impulsionar a agricultura irrigada no semiárido paraibano, em especial, a fruticultura, foi concebido o Projeto de Irrigação das Várzeas de Sousa (PIVAS), substituindo, aos poucos, as áreas da caatinga por diferentes sistemas de exploração agrícola. Essa mudança na utilização do solo ocasiona o desequilíbrio no ecossistema, que associada à ocorrência dos Vertissolos de difícil manejo, requer o conhecimento dos seus atributos como indicadores de técnicas de manejo sustentáveis que garantam altas produtividades sem comprometimento econômico e ambiental do empreendimento. O objetivo do trabalho foi identificar os indicadores físicos, químicos e biológicos dos Vertissolos existentes no Projeto de Irrigação Várzeas de Sousa, assim como as suas implicações econômicas, sociais e ambientais na região. O experimento foi conduzido no PIVAS, em três lotes cultivados intensivamente, há quatro anos, com os sistemas de manejo convencional (SMC), orgânico (SMO) e da caatinga (SMCa). Foram coletadas amostras de solo nas profundidades 0-20, 20-40 e 40-60 cm, para avaliação dos atributos físicos, químicos e biológicos. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Student-Newman-Keuls a 5%. Por meio das imagens Landsat TM 5, fez-se uma análise espaço temporal (1998 a 2011) para avaliação do uso do solo e vegetação da caatinga. Foram aplicados questionários para conhecimento das vulnerabilidades agrossocioeconômicas e ambientais dos produtores familiares. O sistema de manejo orgânico comportou-se próximo ao SMCa, com melhores teores dos atributos físicos do solo em relação ao SMC. Os atributos químicos foram pouco afetados pelo uso do solo para os três sistemas de manejo. No período estudado ocorreu decréscimo das áreas cobertas por vegetação da caatinga densa e rala de 70,32% e 37,47%, respectivamente, e 54,73% dos solos expostos com uma expansão de área agrícola de 303%. O PIVAS apresentou vulnerabilidades socioeconômicas e ambientais médias e vulnerabilidade tecnológica alta com 33,12%, refletindo a carência da assistência técnica e práticas conservacionistas. A qualidade dos Vertissolos pode ser mantida por monitoramento dos indicadores densidade do solo, porosidade, resistência à penetração, teor de matéria orgânica e capacidade de troca de cátions. |