Retextualização de mitos e lendas: contribuições para a prática docente do 8° e 9° anos do ensino fundamental.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Formação de Professores - CFP PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9621 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar e descrever as práticas de produção textual em turmas de 8º e 9º anos de uma escola pública estadual do munícipio de Petrolina – PE e o lugar ocupado nela para o trabalho com a retextualização a partir dos gêneros textuais lendas e mitos. A pesquisa realizada é de natureza aplicada, qualitativa e descritiva. É, ainda, classificada, quanto ao método, de pesquisa etnográfica, uma vez que o pesquisador coletou os dados em situações reais, buscando compreender como acontecem as práticas de produção textual, dentro da sala de aula, sobretudo, com gêneros rotineiros da vida dos aprendizes, a exemplo dos mitos e das lendas. Dos textos produzidos pelos sujeitos da pesquisa, num total de 59, foi analisada uma amostra de 04 produções do corpus coletado com vistas a buscarmos subsídios para a produção de uma Proposta de Intervenção para o professor de Língua Portuguesa. Além dos textos dos alunos, foi realizada a entrevista com um professor colaborador. Enquanto aporte teórico, tomamos como apoio os estudos sobre os processos de leitura e de escrita numa abordagem sociointeracionista, com base nas ideias de Antunes (2009), Koch e Elias (2011) e Geraldi (2012), que parece ser a mais apropriada para o desenvolvimento do trabalho interativo em sala de aula, uma vez que considera o texto como unidade básica de ensino. A análise dos dados demonstrou que a concepção de língua do professor contempla, ao mesmo tempo, uma abordagem tradicional e inovadora, visto que aplica uma metodologia de ensino a partir de conceitos gramaticais, mas também por meio dos diversos gêneros textuais. Quanto aos textos dos alunos, no que tange ao processo de retextualização, as produções analisadas demostraram que os estudantes fazem uso efetivo de oito das nove operações de retextualização propostas por Marcuschi (2010), o que implica a validade de se trabalhar com tal procedimento para o desenvolvimento da competência escritora dos aprendizes da língua em sala de aula. |