O processo de degradação ambiental e seus efeitos socioeconômicos em Cabaceiras- PB.

• Ano de defesa: 2013
• Autor(a) principal: PATRICÍO, Maria da Conceição Marcelino.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN; PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN); UFCG
• Palavras-chave em Português: Degradação Ambiental; Famílias Rurais; Cabaceiras - PB; Ambiental degradation; Rural Families; Recursos Naturais
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/17006

A área de estudo compreende o município de Cabaceiras-PB, localizado na mesorregião da Borborema e microrregião do Carirí Oriental. Objetivou-se com o presente trabalho estudar o processo de degradação ambiental e as vulnerabilidades das famílias rurais no município. A metodologia baseou-se no uso de imagens orbitais TM/LANDSAT-5 entre os períodos de 1987 e 2009, dados bibliográfico, aplicação de questionário e dados de campo. Foi realizado o cálculo do índice de aridez da UNEP (1991), através do método de Thornthowite (1955) dos últimos trinta (30) anos (1981-2010) . Os resultados obtidos através dos mapas temáticos de degradação das terras e cobertura vegetal das terras nos respectivos anos (1987-2009) revelaram uma degradação acentuada. As áreas classificadas no nível de degradação moderada grave teve um incremento de 14,04% e para o nível grave o incremento foi de 126%, o que considera um nível de degradação preocupante, é um indicativo do aumento da degradação das terras. Com relação a cobertura vegetal das terras, o estudo evidencia as áreas caracterizada como vegetação densa e semi-densa obtiveram incrementos negativos de 35,9% e 37,11%. Esses resultados são decorrentes das altas vulnerabilidades (Social 29,2%, Econômica 76,8%, Tecnológica 69,7% e Hídrica 48,1%) cujos índices variaram de moderado a muito alto. As famílias apresentam alta fragilidade econômica, constatada pela dependência de programas assistencialista de erradicação de pobreza do governo Federal.Tal resultado, também pode ser explicado pela ausência de políticas públicas no setor agrícola e na infra-estrutura hídrica.