Retóricas do atraso e da crise. Ceará (1916-1930)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Amaral, Eduardo Lúcio Guilherme
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/35680
Resumo: As retóricas do atraso e da crise dominaram amplamente o discurso da política cearense entre os anos de 1916 a 1930. Até então, desde meados da década de 1870, o que prevaleciam eram as retóricas do progresso e da civilização. Esta mudança não diz somente respeito somente a formas de sensibilidade e de compreensão do mundo, mas também a formas retóricas de expressão dos problemas correntes. Na medida em que a retórica é um chamamento à ação que procura arregimentar aliados e desmobilizar oponentes, se constitui como instrumento de poder na encarniçada luta pelo domínio da palavra e da significação do real. Este trabalho compendia as diversas estratégias retóricas postas em prática por vários setores políticos organizados do Ceará no período. O que se quer é não somente compreender a formação de tais estratégias, mas também fazê-las retornar às estruturas sociais que as significam.