Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Nicodemos Zacarias da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/24471
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Resumo: |
A presente pesquisa busca analisar o período da segunda metade do século XIX em Fortaleza, tendo como objeto principal a constituição discursiva sobre os códigos comportamentais e de moralidade, enquanto estratégia de combate aos comportamentos e às práticas geradoras de incômodo, perturbação e desordem pública. Nesse período, deu-se de forma mais ostensiva, em território nacional, a adoção de legislações que procuravam estabelecer uma política estrategicamente centrada na coerção de indivíduos e atos ditos perigosos à manutenção da ordem e da moral na sociedade. Centrando-nos na discussão de como se elaboravam novas formas de controle e de adequação social sobre as camadas populares da urbe fortalezense, intentamos analisar também como essa busca pela criminalização do desvio se dava ao mesmo tempo em que se legitimava e ratificava a manutenção de uma moral de caráter religioso tradicional. Buscamos perceber como esses discursos se traduziam em muito mais que práticas coercitivas e cerceadoras, mas como geradores de saberes sobre a organização social e balizadores na reelaboração de códigos de condutas aceitáveis para a sociedade local. Dessa forma, propomo-nos discutir como esses mesmos discursos tornavam-se, na sua maior parte, mantenedores e defensores de uma ordenação social que reafirmava relações díspares não apenas de classe, mas de gênero e de poder. |